AMA com Fernando Souza

Recorded: May 9, 2023 Duration: 1:04:49

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Boa noite, pessoal.
Como vocês estão sempre aqui com a gente.
Vou mandar aqui o link
nos canais também.
Como eu te falei, né, Fernando,
aquele dia...
Como eu te falei, Fernando,
aquele dia lá no
NFC Talks,
que a gente está fazendo
um space por dia.
Aquele dia lá não acabou não dando certo
a gente fazer, né?
e aí a gente
diz assim, mas para você se apresentar,
contar para a gente
qual que é o background,
como que você vai parar
onde você está agora, escrever o livro,
assim, né?
Porque eu acho isso,
eu adoro escutar também,
e acho que todo mundo tem as curiosidades
de quão diferente é
o início de cada profissional, né?
É muito doido,
porque a gente está todo mundo ali agora
trabalhando, assim,
mais ou menos
no mesmo mundo, né?
Parecido e tal,
mas cada pessoa
vem de um lugar muito diferente.
Então,
aí eu acho interessante isso,
como é que veio preparar
e depois contar os seus projetos,
contar o que você faz,
mas eu acho, assim,
que o início é esse mesmo,
é, tipo,
se apresentar,
para todo mundo se familiarizar com você
e contar como que você
veio parar agora, assim,
onde você está.
Perfeito, então.
Quando você falar que beleza,
que podemos começar aí,
que já temos uma galera,
eu mando bala.
Estou aí à disposição de vocês,
para a gente ir trocando.
eu acho, assim,
que se você quiser começar,
pode começar,
porque senão depois também
eu estou mandando aqui
e as pessoas estão entrando.
Tá bom.
Mas você pode ficar à vontade.
então vamos lá, gente.
Eu sempre gosto de fazer spaces,
porque, para mim,
o Twitter é um lugar muito especial.
Falando já um pouquinho
da minha trajetória, né,
eu comecei a trabalhar com internet
lá em 1999, né,
então vi a Web 1,
até chegar agora na Web 3, né,
na Web 1 e na Web 2,
a gente não fazia nem ideia
que um dia a gente ia chamar isso
de Web 1 e Web 2, né,
que saque e até a Web 3, né.
E por que o Twitter é especial para mim, né,
porque a Twitter foi uma das primeiras
redes sociais que eu realmente
pulei de cabeça ali,
minha conta é de 2006,
e a gente fala muito de comunidade
hoje dentro da Web 3, né,
mas o Twitter sempre teve
essa característica de comunidade, né,
e daí quando eu entrei em Twitter
lá em 2006,
tinha pouquíssimos brasileiros
para eu ter ideia,
parecia muito com a Web 3, né,
o brasileiro que mais tinha seguidores
era um cara chamado Cris Dias,
ele tinha 111 seguidores, né,
quando eu entrei no Twitter, né,
hoje a gente vê aí perfis grandes ali, né,
o brasileiro maior tem milhares, né,
tipo milhões de seguidores e tudo mais, né,
e daí era uma época
onde tudo a gente construiu um blog
para falar de alguma coisa, né,
hoje do mesmo jeito que a gente constrói
uma comunidade do Discord, né,
eu crio o Instagram,
crio um canal de YouTube, né,
naquela época você tinha lá o Twitter, né,
e construí um blog para isso,
eu criei um blog na época
chamado Twitter Brasil,
isso em 2007, né,
a gente conseguiu criar uma comunidade
bem grande em torno do Twitter, né,
nossa arroba era Twitter Brasil,
foi o primeiro canal em português
a falar sobre Twitter,
tocamos esse projeto até mais,
com bastante afinco até 2009,
mas o site e o perfil de Twitter ficou no ar até 2011,
por volta de 2009 a gente teve um top down
do próprio Twitter, tá,
que a gente tinha que mudar de nome,
daí virou Twitch Brasil e não mais Twitter,
porque daí eles pegaram a arroba para eles,
para ser o canal oficial do Brasil e tal,
então eu trabalho nessa lógica, né,
de comunidades aí há bastante tempo, né,
então comecei trabalhando lá na Web1,
em agência de marketing, né,
departamento de marketing,
agências e tudo mais,
daí logo cedo comecei a trabalhar com mídias sociais aí,
por volta de 2006, 2007,
depois montei uma agência em 2009,
trabalhando com comunicação e marketing digital,
comecei a dar aula falando sobre sistemas,
daí evolução do marketing, inovação,
transformação digital,
em 2014 fundei uma consultoria,
que é o meu negócio atual,
nasceu inicialmente como uma consultoria de marketing, né,
e hoje é uma consultoria de transformação digital,
onde, que é onde aparece a Web3, né,
esse processo de transformação digital,
a gente começou a entrar cada vez mais, né,
no qual que é o futuro da internet, né,
o que tem por vir ali,
e daí a gente esbarra nos assuntos relacionados à Web3,
nos últimos três anos ali, né,
ZNFTs, metaverso,
e hoje dentro da consultoria a gente faz bastante
esse processo, né, de transição, né,
de criar projetos que pegam as empresas tradicionais, né,
o que são Web2,
para levar para a Web3,
a gente tem muita ação dentro do metaverso,
a gente criar uma experiência,
já fizemos algumas coleções de NFT
para criar pequenos clubes de vantagem ali,
sempre uma proposta muito de onboard
dessas empresas, né,
e daí, consequentemente, né,
vendo toda essa transformação de mercado,
eu já estava escrevendo algumas coisas,
falando sobre a transformação,
é, Web3,
um tema que começou a surgir cada vez mais forte aí
dentro desse processo de transformação,
comecei a escrever mais sobre isso,
e veio o grande boom da virada de nome, né,
da meta ali, do Facebook para a meta, né,
e daí,
viar, realidade aumentada,
realidade imersiva,
já era um dos assuntos do livro, né,
os impactos disso dentro do marketing,
quando tem a virada do nome da meta, né,
aí, coloquei um pouco mais difícil
na questão de metaverso.
Então, um micro resumo aí é que,
para mim, né,
a Web3 nada mais é do que a evolução
desse processo, né,
o metaverso, a mesma lógica ali,
então tem sido algo bem fluido, né,
passar por essa questão, né,
da Web1, Web2 e Web3, tá,
e paralelo a tudo isso, né,
a parte da consultoria,
eu dou aula há mais de 10 anos, né,
em várias pós-graduações aí,
falando também sobre marketing, inovação,
transformação digital,
e agora cada vez mais sobre metaverso e Web3.
Além disso, sou co-organizador da Confraria Web3, né,
para quem não conhece o projeto,
são encontros mensais, no mínimo,
a gente, às vezes, faz mais um pouco disso,
que acontecem primordialmente em São Paulo,
mas sempre que tem um evento,
a gente acaba fazendo em outros locais,
que é o encontro da galera num bar,
basicamente, para trocar ideia sobre a Web3,
e estou como responsável pela curadoria de talks do NFT Brasil,
o evento que vai rolar agora dia 2, 3 e 4 de junho,
na Bienal do Birapuera,
onde a gente vai abordar aí as principais vertentes do uso de NFTs, né,
então estou responsável lá por toda a curadoria de talks,
painéis, né, esse storytelling aí de assuntos que a gente vai abordar.
Vocês falei demais, gente, mas é isso aí.
Imagina, imagina.
Pelo tanto de coisas que você faz,
pô, pô.
Deixa eu ver aqui, eu tenho uma pergunta.
Mas na consultoria, por exemplo,
o que mais as empresas e as pessoas procuram?
É para fazer a migração para o Web3
ou é para fazer uma adaptação e agregar o Web3, né?
Cara, hoje o que tem acontecido muito é...
As pessoas querem saber o que é isso, né?
Na consultoria a gente tem muito mais procura, por exemplo.
O Web3, eu acho que o ser humano médio não sabe o que é.
Pelo menos os clientes que a gente atende.
Hoje eu acho que o Web3 ainda é um termo muito de lixo, né?
Mesmo dentro da própria publicidade,
que é onde eu estou super imerso e tudo mais e tal,
fala-se pouco de Web3, né?
Web3, eu acho que é muito de quem é Web3 para Web3, tá?
O que acontece muito, né,
são os clientes procurarem, por exemplo,
cara, queria entender mais sobre o NFT.
Dá para colocar isso dentro do meu negócio?
Cara, e esse tal de metaverso aí,
a gente entra ou não entra, né?
Que eu vejo que é algo muito semelhante
o que acontece com outras plataformas, né?
Dentro da consultoria a gente faz isso há bastante tempo,
então toda vez que são de uma plataforma nova,
a galera, entra ou não entra,
eu crio uma estratégia para isso, eu não crio.
Então isso aconteceu com o Instagram,
aconteceu com o TikTok,
aconteceu com aquela plataforma
que eu sempre esqueço o nome,
que tem uma lógica semelhante do Space também,
que é de áudio,
que todo mundo entrou e depois agora não adianta mais lá.
Alguém lembra o nome, gente?
Ah, que era só de áudio.
Sim, eu sei, mas também nunca...
Eu também não consigo lembrar o nome, sim, sim.
Ah, então, mas aí toda vez que surge uma plataforma como essa,
tipo, as empresas, departamento de marketing,
as agências, né, se questionam,
entra ou não entra, tá na hora, não tá na hora, né?
Então foi a mesma coisa, por exemplo,
que aconteceu com o cu, né?
Tipo, ah, entra no cu, não entra no cu, né?
Piadinha besta, né?
Ah, alguns meses atrás ali.
Então eu acho que hoje, pelo menos,
o que chega bastante pra gente é essa lógica, né?
Claro, entra ou não entra no metaverso,
cria ou não uma coleção de NFT,
pra que que isso serve?
Isso deve me ajudar ou não vai?
Viar é legal?
Pra que que eu posso fazer?
Cara, vou usar RA ou não uso?
Então a gente tem feito muito também,
que é um web 2 ali, né?
Mas que a galera já gosta bastante de novasão, né?
Tipo, a filtro de Instagram,
a realidade aumentada, né?
XR dentro de sites, dentro de projetos.
Então, normalmente, o pedido inicial
é em cima de uma determinada tecnologia ali, né?
Então, NFTs, metaverso e tudo mais.
E daí você vai fazendo o processo de onboard.
Cara, vocês já tiveram alguma experiência com o VR?
Já entraram no metaverso, né?
Algum de vocês já comprou a NFT?
Tem carteira Netamask ou qualquer outra carteira cripto?
Tá exposto a cripto, né?
Já investiu.
Então, daí, nesse processo de consultoria,
a gente vai pegando na mão e fazendo essa introdução, né?
Tipo de, ah, então vamos criar a carteira cripto,
vamos fazer um treinamento aqui
pra, pelo menos, posicionar o departamento de marketing
pra entender o que é isso.
Daí, uma vez vocês entendendo,
a gente começa a projetar qual experiência faz sentido pra marca.
Então, vem muito nessa dinâmica de,
baseado ainda nas tecnologias.
Metaverso, NFT, qualidade aumentada.
Acho que, normalmente, os pedidos são em cima disso.
E, assim, por exemplo, usando o Instagram.
O Instagram teve a integração com NFTs, né?
Com os digital flexibles, que você podia colocar,
aparecia ali no seu perfil.
Eu cheguei a usar, e daí, de repente,
eles anunciaram que ia descontinuar isso.
É, eu faço muito onboarding também, assim,
hoje em dia nem tanto quanto,
mas, assim, é uma coisa que a gente que trabalha no Web3,
a gente faz o constante onboarding, né?
Seja, assim, de alguém que você vai tentar conversar,
que não faz, assim, eu não sei se,
eu acho que isso acontece normalmente com todo mundo
que trabalha com o Web3,
que a nossa vida, todas as conversas,
80% do tempo, começam com mini onboarding.
E, assim, qual que é aquele ponto do gato
que, assim, que você perde, sabe?
E o que não dá certo, por exemplo.
O Instagram não deu certo.
O que você atribui a isso?
Talvez o tempo que eles colocaram,
a falta de marketing em cima,
a falta de explicação.
O que você acha que faz esse onboarding?
Cortou o finalzinho, mas eu entendi
que é o não dá certo ou não dá certo, tá?
É, o que você acha que faz esse lançamento de produto
ou esse onboarding, a gente perder a pessoa ali, sabe?
Usando como comparativo.
Eu vou...
O que você acha?
Talvez o tempo é errado.
Vou jogar, vou apagar a fogueira com gasolina,
que jogar um pouquinho de fogo nessa história.
Ótimo.
Eu acho que, assim, tem uma questão,
eu estava, inclusive, hoje, numa reunião de líderes de mercado e tudo mais.
Tinha bastante C-Level, tinha bastante gente no mercado de games e tudo mais e tal.
E a gente estava falando um pouco sobre isso, né?
Tipo de, cara, o que é dar certo ou não dar certo?
Então, a gente estava comentando, por exemplo,
do case da Porsche, do case no Deymar, né?
Vendeu, não vendeu, deu certo ou não deu certo.
E, consequentemente, a lógica do Instagram.
Acho que, primeiro ponto, né?
Quando a gente faz o sunboard com as empresas dentro da consultoria,
a gente fala assim, cara, a gente está tateando.
É o mercado que está começando, tá?
Então, vamos deixar claro.
Qual que são as expectativas?
Você acha que você vai vender pra caralho esse negócio?
Se é essa a expectativa, talvez não seja esse caminho, né?
Acho que, cara, a situação de metaverso vai estar lotada de gente lá no...
Dentro do estátio, por exemplo.
Porque se for, não é isso, né?
Ah, não, a gente quer experimentar, a gente quer testar.
Daí a gente usa uma lógica muito semelhante
ao que é aplicado dentro do universo de startup, né?
Então, tipo, cara, vamos tentar errar rápido e vamos errar barato?
Como a gente consegue fazer algo que seja coerente com a marca?
Como que seja coerente com o público?
Que não custe milhares de reais ali,
que não tenha um investimento absurdo, né?
E que a gente não vai passar seis meses desenvolvendo esse negócio, né?
Então, acho que esse é um ponto.
A implementação ser rápida e alinhar as expectativas.
E daí, acho que essa lógica de alinhar as expectativas
tem um pouco também a ver com as expectativas de mercado, né?
E olhando, por exemplo, os colecionáveis digitais do Instagram, né?
A gente está só no comecinho da Web3, ali, né?
Tipo, pelo menos a discussão de todo o ecossistema de Web3
e as marcas começando a fazer essas conexões dois e meio ali e tudo mais, né?
Então, como qualquer negócio, qualquer marca, qualquer empresa,
ela pode e deve pivotar, né?
Ela pode colocar uma solução no ar e voltar, tipo, voltar atrás porque não era o caminho, né?
Se a gente olha todas as grandes big techs que existem hoje, né?
Elas demoraram três, quatro, cinco anos para se consolidar, para escalar,
para estar estruturada, né?
Facebook, por exemplo, né?
A meta, ela foi lançada em 2004, em 2009, que ela era uma empresa sólida, né?
Hoje, uma coleção é lançada, né?
Ou uma plataforma é lançada, ou uma funcionalidade é lançada,
passa três, quatro meses e o povo já está falando assim,
deu certo, não deu certo, tipo, ai, flopou, não flopou.
Então, eu, particularmente, eu não vejo como um flop o uso do Instagram
com os colecionáveis digitais, né?
Inclusive, conversando com pessoas da meta, eles falam assim,
cara, acho que é uma questão de tempo, óbvio, porque eles nunca dão certeza e tudo mais e tal, né?
Para não vazar a informação, mas eu acho bem provável que, em algum momento,
os caras voltem com a funcionalidade de uma maneira mais integrada,
que você possa comprar um NFT direto pela plataforma,
que você possa fazer um print por lá.
Então, é ótimo.
Então, é ótimo, porque eu também adorei.
Eu acho que é um pouco a questão de timing, tá?
Eles colocaram, era bonitinho, mas, cara, na prática, não serve para nada, né?
Tipo, ainda mais para o ser humano médio, que faz nem ideia que, porra, é um NFT.
Eu falo assim, ah, tá bom, é um colecionável ali, é bonitinho,
mas para que eu quero esse negócio, tá?
Então, acho que eles testaram, conversaram com a comunidade, de uma certa forma,
viram que tinha uma adoção, e daí, provavelmente, eles devem ter números dessa adoção,
e falaram assim, cara, vamos tirar um pouquinho o pé disso aqui,
e daqui seis meses, um ano, a gente volta, né?
Então, acho que tem uma questão também dessas empresas, né?
Que elas se baseiam muito no mercado especulativo, né?
Mercado de ações.
E daí, na hora que a porra do acionista está na sua orelha, mano, falando assim,
olha, estão enchendo o saco aqui por causa da IA,
esse porra de metaverso não dá certo, desencana tudo e vamos fazer tal coisa,
os caras, tipo, para tudo, para as máquinas e falam assim, vamos focar, né?
Para a meia dúzia de soluções aí, vamos focar no que o pessoal está pedindo,
ou que não está dando certo, ou focar esforços, né?
Não sei se você concorda com isso.
Sim, não, com certeza.
E, inclusive, isso que você disse que não servia para nada, é ótimo,
porque, inclusive, assim, eu adorei, eu adorava, assim,
já estavam todos os NFTs ali, já mesmo, né, postados,
mas, além de não servir para nada, não adiantava nada,
aí ainda tinha um disserviço que mostrava a NFT que, tipo assim,
não estava à venda, sabe?
Tipo assim, mas isso faz todo sentido, claro, a sua explicação,
e isso voltado para pessoas.
Qual foi aquele momento que, por exemplo,
na semana das jogos, como a Euda,
eu sei lá, a gente também faz jogo,
a gente sabe aquele momento, como adorei o ser humano médio,
que você, aquele momento que você, você pega a pessoa,
que é aquele momento que você fala que é um jogo,
o Web3, ou o blockchain, ou o cripto.
Assim, esse momento aqui no Brasil,
assim, é batata que 75, 80% das pessoas,
você já perde a hora, entendeu?
Porque daí já, assim, é surreal.
A gente foi no Brasil Game Show,
e no ano passado, assim, só tinha um novo stand lá,
a gente foi com o stand, tudo foi com o nosso jogo,
e só tinha o nosso jogo relacionado a isso e tal,
assim, muito no início, e claro, com certeza,
essas coisas demoram muito tempo.
A gente também, no começo, eu não tinha a mínima ideia
quanto demorava para desenvolver um jogo,
assim, ainda mais que o jogo inteiro desenvolvido do zero, né,
que é para a gente.
E, assim, a gente perdia as pessoas na hora.
O pessoal está ali no ponto,
o Playstation, o Nintendo, não sei o que,
a gente falava cripto, o blockchain,
assim, pronto, na hora, a gente perdia a pessoa.
Então, assim, na hora de você fazer um onboard,
assim, explicar, qual que é o momento que você acha
que, além desse, que isso é um caso muito comum
aqui no Brasil, você acha que a gente perde a pessoa,
assim, que aí, tipo...
Cara, eu acho que esse é o principal ponto
que a gente perde, né, e daí,
eu vou, inclusive, lá no Web Summit, né,
que rolou a semana passada,
eu conversei sobre isso com algumas pessoas
ali, tipo, de NFT,
colecionáveis, galera de game e tudo mais e tal.
Eu acho que a gente vai parar de perder as pessoas
na hora que a gente parar de ter que falar
sobre cripto e sobre o Web3, né.
Você fala assim, cara, é um game, ponto.
Como você faz?
Cara, coloca seu login aqui, sua senha, blá, blá,
tipo, você entra e, no meio do processo,
você descobre que você pode ganhar dinheiro,
que você pode conectar,
que você pode ter os ativos, né.
Eu acho que isso ainda é uma questão de narrativa
que a gente vai ter que aprender a lidar com isso.
Vai ter que ter uma diminuição grande de frissão, né.
Mas eu acho que o caminho é mais ou menos como o WhatsApp, né.
O WhatsApp usa criptografia, né.
Você não explica pra pessoa,
olha, você vai mandar mensagens que são criptografadas,
e daí por isso é mais seguro, que não sei o quê.
Porque, tipo, a pessoa fala assim,
mas pra que eu preciso de criptografia?
Pra que eu preciso de segurança, né.
Tipo, de novo, né.
O ser humano médio, tipo,
ele não tá preocupado se alguém vai ler as mensagens dele,
se o Marques, o Kandel, assim,
as pessoas não estão preocupadas se a mãe vai pegar o celular,
colocar a senha e vai ler.
Se a esposa, se a namorada, tipo, vai ler.
Quem tá preocupado se alguém vai invadir,
pegar no meio ali e quebrar essa segurança, né.
Não é esse o argumento que pega as pessoas pra usar o WhatsApp.
As pessoas usam o WhatsApp porque é barato,
porque é fácil, porque é rápido.
Tipo, sua avó usa, minha avó usa.
É porque, tipo, não tem frição nenhuma.
Ela aperta o botão, baixa aquele negócio,
pergunta o nome dela, pergunta tal coisa,
e daí ela começa a ganhar.
Tipo, na hora que um Candy Crush começar a falar assim,
olha, você tem colecionáveis digitais aqui dentro, tá.
E esse tempo todo que você dedica aqui na sua vida,
você vai começar a ganhar aqui umas moedinhas, tá.
E que não precisa falar mais nada,
não precisa falar que tem NFT,
não precisa falar que essas moedinhas estão inscritas dentro da blockchain,
tipo, ó, que elas são seguras e tudo mais.
Só, tipo, cara, tá aqui e você tem moedinhas.
Ponto, ó.
Acho que é aí que a Web3, tipo, vai deslanchar ali.
Tipo, na hora que o termo Web3 sumir,
eu acho que ela vai estar dentro da vida das pessoas, né.
Dentro da Web2, ninguém fala sobre o Web2, né.
As pessoas simplesmente falam de social, de mobile, elas usam.
É, não, não, não, isso com certeza.
E é uma coisa, assim, que se você for parar pra pensar,
o termo, assim, isso também é só um achismo, assim,
que o termo Web3 vai sumir,
porque a gente tá botando o pé ali na Web4
e o termo acaba sumindo a partir do momento que já existe uma outra...
Assim, é muito doido, né.
E isso é verdade.
É tipo, é a ordem da narrativa que faz toda a diferença.
E, na verdade, a gente começou a querer explicar muito,
porque, na verdade, quando eu, por exemplo, entrei,
ninguém me explicava.
Eu entrei e falei, que caramba que é isso aqui, né.
Tipo assim, e assim, a gente se vira aí.
E ninguém me explicou.
Eu fui na pesquisa sozinha ali, aos trancos e barranca.
A gente já é velho, né.
Tipo, se é difícil eu compreender, né.
E aí, isso...
É, e eu acho que essa narrativa linear,
de começar explicando pelo...
Pelo início mesmo, que se diz que não funciona,
funcionaria numa didática pra jovens.
E uma coisa que seria ali embutida numa...
Pra ser pedagógico mesmo.
E explicado ali no meio da educação.
Porque daí faz sentido.
Agora, pra gente, pra pessoal da nossa idade,
porque, assim, é realmente...
Já começa errado, né.
Eu nem digo que é certo ou errado.
Tipo, que não funciona.
Eu acho que só é mais difícil, talvez.
Tipo, acho que só gera mais frição.
Tanto funciona porque nós estamos aqui, né.
Tipo, quebrando pedra e estamos ali aprendendo e tudo mais, né.
Mas eu acho que uma coisa que ainda falta,
eu acho que faz parte dessa curva de aprendizado,
desse processo, né.
Falta usabilidade, né.
Nos projetos de webtrade, nas plataformas, né.
Tipo, eu digo usabilidade e é, tipo, user-centric, né.
Tipo, é pensar no usuário ali.
É pensar em resolver problemas, né.
Dentro do marketing há muito tempo, né.
E daí um grande case sobre isso é a própria Apple, né.
Tem um negócio chamado Golden Circle, né.
Golden Circle, ele fala, tipo, de você pensar numa solução ali,
que é o centro do círculo, né.
E daí depois você pensar em produto e você pensar em como você comunica a isso, né.
Hoje, quando a gente fala de webtrade, né.
A gente fala de vários projetos ali.
A gente segue uma lógica que era muito comum ali, antes da internet ou de outros produtos ali, né.
Que era focar muito no produto, né.
E, cara, olha, faz isso, é tecnologia tal, serve pra tal coisa e tudo mais.
E aos poucos a gente entendeu que não é isso que pega o usuário, né.
E, tipo assim, cara, qual que é o problema que você resolve ali, né.
Tipo, o que que esse negócio aqui faz?
Cara, ele faz você ter mais segurança.
Pode ser um caminho, tipo.
Ah, ele faz você ter a posse dos seus itens.
Pode ser um caminho também.
Tipo, o ser humano médio vai entender.
Mas será que é uma dor, né.
Será que as pessoas estão preocupadas, tipo, de ter esses ativos ali?
Tipo, ah, olha, faz você ganhar dinheiro com o tempo que você tá despendendo aqui dentro da plataforma.
Ah, legal, né.
Então, learn to earn, né, um play to earn ali, pode fazer sentido pro ser humano médio, né.
No final das contas, é o que o TikTok tá tentando fazer ali, né.
Com o member get member, toda vez que você chama um novo usuário, você ganha umas moedinhas, né.
O tempo que você tá produzindo, os creators ganhando ali.
Eu acho que, conforme a gente for ganhando maturidade, né, entendendo que, pra muita gente, né, tipo, custódia dos seus bens, né.
Tipo, ter coisas criptografadas, né.
Estar dentro da blockchain não é uma dor, eu acho que essa é a solução, né.
A gente vai entendendo novas formas de fazer esse onboard aí, pra coisas que são realmente problemas das pessoas, né.
Tipo, de segurança, falta de dinheiro, tempo e tudo mais.
Eu acho que daí a gente tem uma abordagem mais fácil com as pessoas.
E daí a tecnologia vira só tecnologia, como as pessoas não precisam entender o que que é um HTTP pra acessar um site, né.
Não precisa entender o que que é HTTP pra mandar um aqui, um SMTP pra mandar um e-mail.
Só simplesmente manda, né.
Sim, exatamente.
E eu acho que, eu sou designer de produto, então, essa é a pesquisa da vida, né.
E, por exemplo, na verdade, o apontar o que poderia estar sendo melhor, com certeza.
Eu queria ver se o do Celote tem alguma pergunta.
O Anderson.
É, galera.
Você tem alguma pergunta aqui?
Muitas perguntas.
Oi, eu tô ouvindo aqui.
É que eu li um negócio aqui do Anderson.
Bora, Fernando, tudo bem?
Tudo bom, e você?
Eu tô falando de aí, cara.
E eu acabei caindo aqui num negócio sobre agentes autônomos.
Você já deu uma pesquisada nisso?
Tá ciente?
Pelo nome, não.
Me fala, me refresca a memória aí, que daí eu já...
Cara, aplicativos totalmente funcionais, assim, agora, tipo, super...
Que fazem tasks, assim, tipo, vocês já...
Enfim, pesquisa aí, autônomos e agentes.
O Anderson, ele pergunta aqui sobre o que você acha dessa virada, assim, né, do AI no meio do mercado,
NFT, metaverso, webtrade, assim, como é que...
O que você, que já tá bem nessa linha de frente há um tempão aí, tá sentindo, assim,
em termos de mercado, em termos de ideia dessa parte?
Cara, muito boa pergunta, de novo, né, eu acho que, principalmente pra galera que é super, tipo,
webtrades ali, tudo mais, né, a galera mais de higiene, às vezes eu dou umas tretadas, assim,
tipo, bato de frente pra galera.
Eu acho que o grande ponto do IA, né, é que IA é carro, cara.
IA faz você chegar mais rápido nos lugares.
Ah, acho que essa, pegando lá a coisa do Ford, né, as pessoas queriam chegar mais rápido, né,
elas não sabiam como, elas não queriam carro, elas queriam um cavalo mais veloz, né.
Acho que a inteligência artificial é isso, faz a gente chegar mais rápido nos lugares.
Tipo, porra, eu preciso produzir 100 imagens, IA vai fazer mais rápido.
Preciso fazer meia dúzia de corte num vídeo pra tirar todos os...
Ah, é, é, é, é, que o Fernando fala.
Porra, você tem uma IA que faz isso, né, você aperta o botão e ela reconhece e faz, né.
Cara, quero construir uma planta de engenharia com...
Colocar todos os pontos de elétrica, de hidráulica e tudo mais que tem uma IA pra fazer isso.
Então, acho que ela acelera processos, né.
Isso, sem dúvida nenhuma, é disruptivo e vai mudar todo o mercado.
Pelo menos uma parte considerável do mercado.
Acho que boa parte das profissões, de alguma forma, vão ser influenciadas.
Acho que a inteligência artificial, ela é quase que uma revolução industrial ali, né.
Tipo, cara, você fazia tudo na mão ali, você, tipo, tinha lá o SketchUp pra fazer todo o design do negócio.
Tipo, ah, puta, tô fazendo aqui um protótipo de aplicativo.
Tinha lá que pegar cada uma das coisas ali e botar.
Você tem IA pra fazer isso hoje, né.
Então, acho que ela acelera muito o processo.
É quase o saído artesanal pro maquinário industrial ali.
E isso, acho que vai, cara, ajudar todas as outras tecnologias.
Inclusive metaversa.
Inclusive NFTs.
Inclusive produção de conteúdo.
Produção de vídeo.
Acho que tudo pode ser influenciado pela IA.
Pra você ter uma ideia, eu tenho uma...
Tá, eu contando recentemente esse case num podcast também.
Eu tenho uma amiga vizinha que ela é...
Ela trabalha em escola fazendo aquele aconselhamento de jovens ali.
Bem semelhante das escolas americanas.
Que tem essa linha lá, tipo, ah, tô com problemas, assim, e tal.
E daí ela trabalha isso numa escola aqui em São Paulo.
Começo de ano, processo super complicado.
Molecada, tipo, jovem.
Super difícil de fazer o on-board ali, né.
Chegar na escola, pós-férias, tudo mais.
Troca de turma, troca de sala, tudo isso aqui.
Ela num dia desesperador.
Tipo, ela não sabia mais falar pra molecada.
Tipo, foi lá e perguntou pro chat de APT.
O que falar pra um jovem de tantos anos com uma situação assim, assim, assado, blá, blá, blá,
que possa acolher, aconselhar e ajudar?
Dez dicas.
O chat de APT foi lá e deu dez dicas pra ela.
Ela falou que, cara, pelo menos três, né.
Ela jamais ia pensar sozinha ali.
Fazia um super sentido, né.
Então, acho que nesse ponto, inteligência artificial pode ajudar todo mundo que minimamente fala assim.
Cara, eu tenho um problema.
Joga pra inteligência artificial e ela tenta resolver.
Então, acho que essa é uma parte da resposta.
Não sei se faz sentido.
Sim, faz todo sentido.
Não, tô com raio.
E daí, acho que a outra parte é assim.
Tá, mas e aí?
Daí agora todo mundo tá falando de AI, tá falando sobre...
Parou de falar de metaverso.
Metaverso focou, morreu.
De novo, acho que é muito cedo pra falar isso, né.
Fazendo a analogia lá, né.
Tipo, é mais ou menos como se em 2005 a gente falasse assim.
Ah, o Facebook focou, o Facebook morreu, né.
Ou, ah, em 2007 a gente fala assim.
Ah, e o Twitter morreu.
O Twitter tá aí desde 2006, tipo, ah, caminhando, tocando, né.
Tipo, é muito cedo pra falar que qualquer plataforma morreu.
Nenhuma empresa ganha tração com um ano.
Ainda mais quando a gente fala de tecnologia, né.
Eu acredito que o metaverso, ele é a próxima camada de interação social.
Assim como o mobile foi essa camada, essa camada.
E a gente não percebeu de quando a gente saiu do desktop pra começar a usar o mobile, né.
E hoje todo mundo tá no mobile, né.
Fazendo alguma coisa, pagando conta, pedindo Uber, pedindo comida e a gente tá usando o mobile.
Eu acredito que em um certo tempo a gente vai passar pra fazer uma parte considerável dessas coisas, né.
Em algum ambiente imersivo com características de metaverso.
Seja realidade imersiva ou seja com coisas de realidade aumentada, né.
Acho que é uma questão de tempo, é uma questão de guedes, é uma questão de adoção, né.
Hoje, boa parte dos jovens de 10 a 15 anos já passam um tempo considerável dentro de algum metaverso, né.
Os metaversos gamificados ali, Roblox, Fortnite, é...
Pravou, né.
Mas enfim, tipo, há todos os jogos imersivos ali que a galera...
Free Fire e tudo mais.
Daqui a 10 anos essa galera vai tá com alto índice de potencial de consumo, tá.
O lá que tem 15 hoje vai tá com 25, vai tá consumindo ali, tipo, e ele passa já um tempão.
Ele já tá jogando pra caralho, ele vai querer cada vez mais comprar uma skin.
Ele vai se sentir super confortável dentro de um ambiente como esse.
Então, provavelmente, ele vai passar um tempo grande lá, vai consumir ali dentro.
Mas, né, de novo, como todas as empresas demandam muito do mercado de ações, do mercado especulativo,
é interessante essa guerra, né, de falar que flopou, né.
Porque faz as ações subirem, faz as ações caírem, faz um monte de gente ganhar dinheiro, né.
Então, acho que tem uma briga de egos e de interesses ali que a gente não faz nem ideia, né.
Tipo, de por que que neguinho tá falando pra lá, falando pra cá, né.
Que tem puta lobby, tem a mídia toda falando, né, puxando a sardinha pra um lado ou pro outro.
Então, eu particularmente não acho que é saudável falar que qualquer metaverso morreu, né.
Ou que flopou, ou mesmo as coleções de NFTs que flopam lá.
Acho que é tudo muito cedo ainda.
É, o que eu penso, assim, são modelos de negócios que vão, esse sim, vão acabar.
Tipo, maneiras de, né, acaba tendo, por exemplo, até no que a gente tá desenvolvendo, na Nira ali e tal,
tem, quer dizer, tem três versões, tem três gateway, o mesmo produto acontecendo, assim,
cada um pra um nicho diferente, mas é a mesma coisa.
Então, só acabar tendo variações, coisas menores, né, assim, né.
Tipo, eu acho que a coisa vai caindo pra um lado desse sentido, assim, esses mega modelos,
de negócios muito centralizados, assim, eles vão acabar ficando ultrapassados, assim.
Sem dúvida, eu aposto bastante nisso.
Acho que essa é a magia da Web3, acho que é a parte mais legal, né,
a gente conseguir engajar todas as pessoas, né, pelo menos uma boa parte delas,
pra fazer parte dos projetos, né, realmente criar soluções
e cada vez mais a gente tenha mais coisas descentralizadas,
cada vez mais a gente tenha oportunidade, a gente tenha mais distribuição de renda, né,
a tokenização, tipo, ajude a galera a ganhar dinheiro fazendo conteúdo, fazendo NFTs,
fazendo guides, fazendo skin pra games, né, acho que isso, acho que é a grande magia ali.
E eu acho que tem uma questão também que a gente vê que boa parte dos mercados, né,
eles começam a se consolidar, a evoluir e tudo mais,
quando começam os compra-compras, né, a gente não chegou sequer nessa parte ainda, né,
dos mercados, de ter compra-compra, né,
se a gente olhar as plataformas hoje, que a gente mais passa tempo, né,
ou que pelo menos boa parte do ser humano médio passa, né,
o Instagram ou o WhatsApp, por exemplo, nenhuma delas era nativo da meta, né,
o Instagram foi comprado, o WhatsApp foi comprado, né,
então, a gente ainda vai ter muita água passando debaixo da ponte,
que, infelizmente, algumas das plataformas que são super legais ali,
que ainda não são descentralizadas, talvez em algum momento vão ser compradas por alguma big tech
que vai incorporar ali tecnologia, vai puxar web3, blockchain, por meio dessas plataformas,
e daí o jogo começa a ficar cada vez maior também.
Sim, é verdade.
Essa coisa de você poder caminhar com ativo também e, né, os NFTs e tal coisa,
você, assim, você consegue criar todo um assunto que você pode passear,
você vai ter um formato agora, daqui a pouco você consegue sair daqui e ir para outro lugar,
você consegue modificar, você pode ter ambientes nichados, assim,
completamente focados em determinado objetivo ali,
e aquilo ali não representa um começo nem um fim, né,
tipo, é uma coisa que você, é só uma fase, então, é genial.
É, a própria questão dos metaversos, né,
a gente fala de metaversos como se fosse uma única plataforma, né,
mas não é, gente, tem centenas de plataformas aí rodando, né,
você tem The Central, você tem Spark do EquiptoVox,
você tem o próprio Horizon do Facebook,
você tem um monte deles que a gente não conversa entre si, né.
É, em algum momento a gente espera muito, né,
que a gente tenha essa intercambialidade, né,
que a gente tenha a interoperabilidade, né,
sempre trava nessa palavra,
e aí sim a gente vai começar também a ver essa nova camada, né,
interagindo de uma forma interessante, né,
e daí faz muito sentido a gente ter a custódia dos próprios itens, né,
começar a entender que esses itens são NFTs,
e a gente pode caminhar com eles de uma plataforma para outra, né.
Eu vejo o metaverso, né, a terminologia do metaverso
como uma camada, assim como a gente tem a camada de mobile, né,
e daí cada aplicativozinho do nosso celular, né,
tem uma funcionalidade, eu acho que hoje, né,
ainda de uma maneira muito discipiente,
mas é isso, cada metaverso tem uma operacionalidade ali,
um objetivo que aos poucos a gente vai começar a falar assim,
puta, meu, metade do tempo que eu estou aqui no Twitter,
cara, eu vou trocar uma ideia ali dentro daquele metaverso X, né,
e pô, por que que lá é legal?
Ah, porque eu tenho os meus itens,
porque eu tenho minhas roupas,
porque, tipo, lá eu consigo ser uma pessoa diferente, né,
então acho que aos poucos a gente vai aprofundando mais,
as pessoas vão vendo propósitos, né,
ainda falta muito caso de uso, né,
do tipo, cara, para que isso serve de verdade, né,
o que isso muda na minha vida, né,
a gente está ainda muito na fase do entretenimento,
da experimentação, do conhecimento, né,
e os early adopters de tecnologia que olham e falam assim,
porra, eu vou fazer isso porque é muito legal,
porque é disruptivo, porque é novo,
porque muda a sociedade ali,
mas se você não é apaixonado por aquele negócio,
você não está muito interessado ali de ser inovador,
a pessoa olha e fala assim, porra, é difícil,
para que isso serve, por que eu vou dedicar esse tempo?
Aí daí, ainda tem uma curvinha de adoção ali, né?
É, sim, total.
Eu faço uma...
Eu acho que toda novidade, toda tecnologia,
assim, as pessoas estão para trás mesmo, né,
então é um processo.
É, acho que não só de tecnologia, né,
a gente tem medo do novo, né, como seres humanos, né,
tudo que é novo ali soa meio estranho, né,
eu acho que hoje a gente tem muita coisa
que está nessa camada do intervenimento, né,
faço uma brincadeira, mais ou menos,
dos primeiros aplicativos que a gente baixou pelo celular, né,
logo dentro do começo eu uso o iPhone,
eu tinha aqueles aplicativos ali que é,
cara, era o isqueiro zippo,
daí você ficava girando o iPhone para lá e para cá
sem dano e apagando a chama, né,
ficava soprando para apagar, né,
com a cerveja que você ficava girando o iPhone ali
como se você estivesse brincando de beber cerveja, né,
tipo, espremer espinha,
tipo, era um aplicativo tosco que não servia para nada, né,
mas você estava testando a tecnologia,
tipo, de olha, dá para fazer pinça nesse negócio,
nossa, olha, tem um balancímetro aqui
que eu posso girar, né,
e ver como esse negócio funciona,
e daí os poucos a gente foi descobrindo,
porra, dá para colocar games, né,
tipo, ah, cara, dá para fazer um monte de coisa mais legal
do que o iPhone.
E que nada mais é do que o nível, né,
que todo iPhone, desde o, assim,
não desde o começo,
esses jogos que você falou da chama e tal,
nada mais é do que o aplicativo
que todo iPhone tem,
que é o nível.
É, exato,
a tecnologia já é embarcada já,
que é o balancinho hidroelérico.
É, a arquitetura era um problema,
a gente é nível,
e todo iPhone tem nível.
Então, eles tiveram que pegar esse nível
e transformar em alguma coisa atrativa
para poder testar a tecnologia
e apresentar para as pessoas.
Exato, exato.
Daí, hoje, porra, tem um monte de solução legal aí,
tipo, de arquitetura,
que você, com nível, você consegue medir,
medir os ambientes, né,
você consegue colocar ali e ver,
você tem bússola,
você tem um monte de coisa,
que no começo a gente estava só brincando ali,
e não tinha uma funcionalidade,
uma aplicabilidade tão grande
para a vida cotidiana, né.
Eu acho que, aos poucos,
a gente vai descobrindo essa aplicabilidade ali,
a gente vai colocando essas camadas de tecnologia,
de blockchain, né,
tipo, porra, dos swaps, né, dos ramps,
para a gente começar a entender,
porra, isso aqui é legal,
tipo, porra, eu vou começar a ter aqui
uma determinada moeda,
uma determinada cripto,
um determinado NFT,
que, tipo, me dá acesso
a um grupo seleto de pessoas, né,
que me permite aí, pô,
ter uma renda mais bacana
do que estar colocando dinheiro
no real ou no dólar,
eu consigo fazer uma pool ali,
e daí as pessoas vão entendendo
para que isso serve, né,
aí, consequentemente,
elas vão ser obrigadas a ter uma carteira,
elas vão começar a entender um pouco mais
das diferenças de moedas,
elas vão começar a ter que fazer as trocas,
e daí, aos poucos,
a gente vai tendo mais adoção.
Acho que esse é um processo ali da Web3, né.
É, com certeza.
E, consequentemente,
a inteligência artificial,
acho que ela vem para ajudar tudo isso, né,
tipo, para facilitar a vida da gente
em várias coisas, né.
Dossal, acho que tem mais alguma pergunta?
Eu vi que o Anderson,
ou a Serda, fez uma pergunta,
que ele perguntou
como que você acha que a inteligência artificial
vai interferir no metaverso
e nos NFTs?
Eu acho que no NFTs, no caso,
ele está perguntando NFTs Art.
Desculpa, me perdi,
eu fui ler os comentários aqui também,
tipo, e me perdi da pergunta.
Falar de novo.
A gente tem um dos nossos membros da comunidade,
perguntou como que você...
E daí,
essa pergunta que o Dossalógico acabou de fazer,
que o Anderson, a Serda, fez,
e acho que é no caso NFT Art.
Na sua opinião,
ou a inteligência artificial,
o que você acha que isso interferiu nisso?
Cara, a gente...
No NFT Brasil...
Visualmente.
No NFT Brasil, por exemplo,
a gente tem artistas, né,
que estão curados,
que são artistas que estão criando coleções
exclusivamente feitas por inteligência artificial, né?
E do outro lado,
a gente tem artistas que estão demonizando
o uso de inteligência artificial.
Acho que a inteligência artificial para a arte, né,
tipo, principalmente para os NFTs, a arte ali,
eu acho que, cara,
ela é uma tecnologia que é uma ferramenta, né?
Acho que vai ter gente que vai saber usar super bem isso,
assim como, por exemplo, os artistas digitais, né?
Não pensar ali da galera do grafite e tudo mais.
Tem gente que vai lá, faz tudo no tablet primeiro
para depois meter na parede, né?
Tem o cara que, tipo, faz tudo no digital
e depois imprime e vende seus quadros.
Ali, eu acho que o IA é mais uma forma, né?
São um pouco raríssimos os casos
que a pessoa cria 100% da arte no IA, né?
Normalmente ela faz uma base,
depois cria retoxa, cria coisas do tipo.
Então, eu acho que vai ter uma vertente ali
que daqui a 50 anos, assim,
a gente vai olhar que dentro do movimento artístico,
como teve o modernismo, o cubismo,
sei lá, vai ter o iaísmo, né?
Tipo, da galera que criou uma vertente de arte
produzida com o IA.
Isso, talvez, Cri...
Total, sim.
Acabei de inventar um termo aí, né?
Tipo, o iaísmo, né?
Reconhar isso, inclusive, assim,
defender como um marco, assim.
Essa pergunta, ela correu que era para a gente,
porque a gente é pesquisador de AI
desde muito tempo.
E como um artista, assim, né?
Inclusive, dentro dos caminhos de arte,
assim, eu e a Carolina,
a gente desenvolveu muita coisa.
De tudo quanto é estilo.
Por exemplo, você estava falando
do negócio de celular, de mobile.
Hoje em dia, 70% do meu processo,
até desenvolvimento de jogo,
é no celular.
Eu estou com um celular da Asus Rogue,
que tem um puta processamento 3D,
então eu consigo produzir tudo no celular.
Assim, agora com o chat de EPT,
então, a primeira parte de programação,
assim, eu estou quase...
Se tivesse a Unity aqui dentro do celular,
eu não precisava do computador.
E a gente está nessa coisa daí,
tem muita briga, assim, com a gente.
A gente começou, por exemplo,
nem falava, assim,
eu tinha, pô, tinha um negócio ali,
começou aqueles filtros do celular.
Isso é muito tempo atrás, assim,
eram uns aplicativinhos de filtro ali,
que começava a fazer gun, tal, tipo, negócio.
E a gente já está pesquisando.
E foi desenvolvendo, desenvolvendo, desenvolvendo.
Por exemplo, teve um último negócio
que bateu numa tecla,
num marketplace inteiro, assim,
de os caras taxarem aquilo ali.
Falei assim, cara, mas toda...
Por exemplo, eu fiz uma pressão
chamada a Thousand Mind,
que são mil artes geradas,
mas tinha um processo
que foram 10 mil e mais geradas, assim,
tipo, um negócio...
E totalmente em cima desse conceito mesmo.
O conceito foi esse, assim,
era isso, era pesquisa em cima daquilo.
A arte, pra mim, é conceito, assim,
não tem.
A pesquisa era essa e tal.
E, cara, deu uma discussão terrível,
a galera falando mal, não sei o que,
mas eu falo o quê?
Vou falar que a minha arte...
Aqui, tá aqui,
o descritivo é isso,
o conceito é esse.
É, acho que arte tem muito disso, né?
Tipo, é arte, não é arte, né?
Pode ou não pode, né?
Tipo, acho que...
Porque o ser humano, em geral,
a gente quer categorizar as coisas, né?
Tipo, é bom, é ruim, certo, é errado, né?
É ou não é, né?
Então, acho que, cara,
a gente tá...
Falando de arte,
acho que a gente tá na crise da onda ali,
tipo, cara,
tentando não tomar caixote,
não tomar uma vaca ali,
um capote dentro do espelhê,
e, cara, descobrindo
o que pode ser feito,
o que não pode.
Talvez vai ter uma valorização enorme
do que é super artesanal daqui a uns anos,
porque a gente vai ter muita coisa
sendo produzida com o IA,
daí vai ter um regresso, né?
Do mesmo jeito que na movelaria, por exemplo,
a gente tem hoje uma super valorização
dos objetos que são feitos
por uma marcenaria artesanal,
um processo ali, tipo, super lento, né?
O cara usando técnicas X,
não colocando prego,
não colocando parafuso,
usando só madeira,
e um retorno a essas técnicas,
talvez daqui a 20 anos,
a gente vai ter a mesma coisa,
tipo, vai ter tanta gente usando IA na arte,
e o cara que faz o processo 100% manual, né?
Vai ser super valorizado.
Então, e por isso que uma das minhas pesquisas
é de usar o inteligente artificial
como processo, como ferramenta.
Porque, por exemplo,
como essa necessidade de, por exemplo,
isso que você disse agora,
é muito do ser humano.
Daqui a um tempo, como vai ter muito,
também tem dificuldade com as palavras,
que vai ter muito,
que vai ter pouco,
que vai ser mais valorizado.
Então, de achar o meu tempo,
porque, assim, é muito trabalho empenhado,
tem muita gente,
há muito tempo,
as pessoas estudam.
Então, usando de metodologia
e de, como ferramenta,
para evitar que esse tipo de coisa aconteça, né?
Que é uma das coisas que eu mais procuro
criar hoje em dia,
que é a solução para a Web3,
para criativos.
E usando as tecnologias existentes, né?
E, por exemplo,
eu, quando eu falo,
a gente já conversou muito sobre isso.
Quando surgiu o Photoshop, por exemplo,
foi uma coisa de outro mundo, né?
Nossa senhora, gente,
arrabou as nossas artistas, assim.
Se você for pensar também,
quando, nossa,
sei lá,
sei lá quanto,
a galera usava mineral colorido
para fazer a tinta.
E veio, nossa senhora,
veio a primeira tinta a óleo.
Então, assim...
Ah, é menos arte
porque você não faz a sua própria tinta,
você está comprando a tinta,
então é menos arte.
Tipo, a tinta é uma coisa resistente,
é um processo novo, assim.
Então, eu acho muito importante
a gente não deixar cair nesse mesmice,
nessa mesmice do tipo
de ser desvalorizado
só porque eu não faço.
Ou ser desvalorizado
porque eu não...
Só porque...
O ser humano é só porque sim, né?
Não, eu vou desvalorizar aquilo ali
porque sim.
Ou porque o que é feito só à mão.
Então, assim,
de criar essas soluções, né?
E usar como ferramenta
que, por exemplo,
eu uso uma ferramenta
de inteligência artificial
que não tem um NFT meu
seja totalmente analógico ou não
que eu não deixo de usar
que é uma unhança de qualidade
para poder imitar.
Por exemplo,
isso é uma inteligência artificial.
Entendeu?
Se você for parar para pensar.
E eu acho que essa é a...
O que falta é as pessoas
serem formadas
e terem conhecimento
de tudo que existe, né?
Não, eu tô falando.
Eu acho que isso é muito importante.
Eu acho que tem uma questão
é que, assim, obviamente, né?
A gente tá tendo...
E tem inteligência artificial
rolando em um monte de processo, né?
Aprendizado de máquina
e tudo mais e tal
há muitos anos, né?
O chat GPT faz explodir
a inteligência artificial, né?
Por conta da linguagem natural, né?
Você consegue falar com ela
de uma maneira mais tranquila e tal.
Mas, cara, Netflix usa
aprendizagem de máquina
e inteligência natural,
inteligência artificial
para te sugerir temas, né?
Te sugerir novos filmes,
sugerir coisas que têm a ver
com seus gostos, né?
E, cara, ninguém reclama disso.
Ninguém reclama porque...
É porque foi introduzido naturalmente.
Vem no mesmo no que a gente
tava conversando antes, né?
Na ordem da narrativa.
Ninguém começou falando
isso aqui é inteligência artificial.
O que você quer assistir hoje?
Tipo, cara, conecta aqui, ó.
Conecta aqui com a sua rede social
que a gente vai ver
os seus hábitos aqui
e vai te dar melhores sugestões.
Tipo assim,
olha, dá uma notinha aqui,
fala se você gostou ou não
desse filme
que eu vou te dar melhores sugestões.
Porra, e daí por lá, por trás,
tá rolando isso.
Eu acho que cê é um pacarário, né, mano?
Os caras produzem séries
pensando nisso, né?
Stranger Tinks, né?
House of Cards, Sense8.
Todas foram séries produzidas,
produzidas, roteirizadas,
pensadas com base
em inteligência artificial
e aprendizado de máquina, né?
Os caras viram
qual era a característica
de um público,
um cluster específico
de público que gostava, né?
Tipo, ah,
era o público LGBT,
que se interessava
por sci-fi,
se interessava
por tecnologia,
tipo, ah,
pega as irmãs da Matrix
e faz Sense8, né?
com base em inteligência artificial,
com base em aprendizado de máquina.
E lança uma série
e a série explode, né?
Stranger Kings
é a mesma lógica, né?
Os caras cruzam
um bilhão de dados lá
e falam assim,
não sei o quê,
criança,
vai fazer um puto sucesso.
Então, tipo,
e ninguém se broma disso.
Sim, sim,
Todas as referências, né?
não sei o que,
mas é,
você acha que as pessoas
a gente vai pegar os livros,
esse copé aqui,
a gente vai fazer mão a mão,
é verdade,
Então,
eu acho que é muito
nessa linha ali,
resolvendo problemas, né?
Do mesmo jeito
que tem essa grande discussão
dentro da arte,
tem do outro lado, né?
Minha cadeira principal
é marketing, né?
Então,
dentro da consultoria,
a gente tem muito projeto
editorial e tudo mais,
que daí são os projetos
e que continuam sendo web2,
portal jornalístico
e tudo mais e tal.
Daí eu lido com 10, 12,
15 jornalistas,
a gente fala assim,
pô, mano,
você tem que produzir texto
pra caralho aí,
passa esse negócio
no chat GPT
pra melhorar,
pra usar técnica de SEO,
pra fazer correção.
Ah, não,
mas aí,
se tu quiser artesanal,
vai deixar de ser,
pô, cara,
você tá escrevendo um negócio
que é assim,
o que é inteligência artificial?
Não tem nada de artístico,
você tem que fazer
20 desses por dia,
é trabalho de robô.
Você já tá sendo considerado
um robô na hora
que você tem que fazer
12 textos como esse
Você já tá fazendo
um trabalho repetitivo,
maçante,
não tem muita criatividade
em cima disso, né?
Faz de maneira mais rápida
e usa a criatividade
pra reforçar essas coisas.
Aí, tipo,
tem a galera mais conservadora
que já fica muito louca,
não pode,
que não sei o quê,
que é absurdo.
Quem é menos conservadora,
tipo, mano,
produz um triplo,
quatro vezes mais rápido,
Em marketing a gente tem
muito dessas coisas,
Tipo, cara,
a gente quer acelerar
o processo produtivo
pra produzir mais,
pra ganhar mais,
Pra ter mais valia
e tudo mais e tal.
Então,
também tem uma puta discussão,
Tipo, se, cara,
é certo ou não é certo,
tá escrevendo certo ou não,
e, ah, pode ajudar ou não,
acho que, cara,
isso vai acontecer
em todas as camadas ali,
que de uma certa forma
existe um processo artesanal
supervalorizado, sabe?
Eu acho que acaba
enriquecendo o discurso,
assim, na verdade,
atrás das questões,
vira um assunto,
o assunto vai tomando
uma proporção grande,
vai trazendo a coisa
pra, né,
vai ser falado,
vai sendo comentado,
isso acaba trazendo
e valorizando também
as coisas ali.
E, no final das contas,
o que vale mesmo
é o discurso, né?
Quem tem o melhor discurso,
quem tem a melhor
propriedade trictual
em cima daquilo ali,
se é a ferramenta,
se é usada,
se não é usada,
se é um negócio,
se não é outro negócio,
aí, no final das contas,
acaba, pô, sei lá,
pô, David Bowie, cara,
usava robô pra fazer letra,
né, criava processo,
tem várias pessoas
com procedimentos,
assim, diferentes.
Eu lembro do começo
de, eu mesmo usava
uma parada de grafite,
tava fazendo um monte de coisa
de projeção e tal,
muito tempo atrás,
isso daí, pô,
tá 20 anos atrás.
Enfim, tá aí,
as coisas estão acontecendo.
Eu acho que você falou
a palavra principal, cara,
é ferramenta, né?
A ferramenta,
ela por si só,
ela não é boa ou ruim,
uma faca,
uma tesoura,
uma chave de fenda,
ela não é boa ou ruim,
ela é uma ferramenta
que te ajuda
a cortar um bol
ou matar uma pessoa,
te ajuda a apertar
um parafuso
ou agredir alguém,
É a gente que define
a aplicação da ferramenta.
É, teve um problema
que eu não acompanhei
da sua vida depois,
né, que aconteceu,
começou um monte de gente
contraída, assim,
aparecendo postagens,
Instagram,
super agressivos,
cara, que coisa doida.
E a gente, no processo,
fazia um monte de arte.
Aí, era, acho que
um negócio no, no, no,
no Berrense, talvez,
alguma coisa dessas,
desses sites de, de,
de portfólio digital,
porque as pessoas
começaram a aparecer
com artes prontas
e vendendo o seu trabalho
como um produto final
e aquele produto final,
ele batia em algum lugar
dentro de, de, de,
de direitos autorais e tal,
e isso começou a virar
uma bola de neve,
mas que decompondo,
no fundo das contas,
não, não chega a lugar nenhum.
Assim, é uma coisa que tá ali,
né, entra,
não sei se você se lembra
de uma discussão
um tempo atrás
de um cara
que, que, que o trabalho dele,
é, não, não tô nem defendendo
ou, ou, ou falando
se é bom ou não,
mas, mas rolou, né,
um cara que ele pegou
imagens da Suicide Girls
e ele transformou aquilo
numa peça de arte,
ele se apropriou daquilo,
imprimiu e vendeu
por cem mil dólares cada uma.
E vendeu tudo,
é um cara,
eu esqueci o nome dele agora,
não sei se você tá ciente disso,
faz um tempo.
Isso gerou um, um assunto enorme
porque na cláusula do Instagram
direto ali, você,
não sei como é que tá hoje,
mas na época era assim,
é, todo mágico que tá ali no Instagram
vira domínio público
e cada um pode fazer o que quiser,
você colocou ali,
perdeu o seu direito sobre aquilo.
Então, o cara usou em cima
disso e ele fez o negócio,
ele deu print,
print transformou numa coisa,
montou, vendeu e pronto.
E aí, pô, não,
mas você tá se apropriando
vendendo o trabalho dos outros e tal.
Falei, cara, mas é isso, assim, né?
Não tô defendendo, não,
mas é uma coisa jogada em cima, né,
do, do, do, do, do,
até um registro contemporâneo da época.
Eu, eu queria falar com o Fernando,
frase sensacional,
você pode pegar uma faca,
botar uma pessoa ou cortar um bolo,
assim, é, é, é isso,
é ferramenta mesmo, assim, genial.
Adorei, porque, é, inclusive,
é, fazia sentido pra mim
tudo isso que você disse
sobre, sobre,
ó, já tá fazendo trabalho
de robô mesmo, né?
Eu me vi depois de um tempo
não sendo mais artista,
na verdade, eu não,
eu sempre fui designer mesmo
e não, não, não podendo fazer arte
e nada, porque não dá tempo, né?
A gente acaba tendo um monte
de trabalho burocrático
e é um monte de proposta,
é um monte de documento
e, assim, os jogos também,
é, tem, sabe,
tem muita coisa pra fazer
e eu acabei me encontrando
aí pra isso,
pra resolver essa parte
que, assim, gente,
eu não consigo, assim,
tem hora que nem tem como, né?
É, não, é tipo,
trabalho de designer
pra digital, né,
tipo, pra mídias sociais,
cara, é um trabalho de robô,
tipo, é um trabalho insano,
ali, vamos pensar aqui,
se você tá falando
de uma conta grande,
de um Instagram,
tem que fazer, no mínimo,
30 posts por mês, né?
Tipo, cara,
esses posts não vão ser
muito diferentes, né?
Tipo, se pegar lá...
O Anderson,
que é o nosso host,
a gente tem que, assim,
o Anderson aqui
que toma conta
de que, assim,
que ele é o responsável
de tudo por isso,
que é isso,
a gente tem que fazer
cada mídia social,
cada rede social.
Então, assim,
é Twitter,
é Discord,
é mídia social,
é Telegram,
é não sei o quê,
E daí você tem que ficar
adaptando o formato,
fazendo tudo,
tipo, cara,
tem nada de criativo nisso,
você vai criar um clavê,
um conceito,
vai ficar replicando
um milhão de formato, né?
E você vai fazer isso
todo dia,
o mês inteiro,
Se pegar, por exemplo,
pelo menos não ia.
Você concorda
ou não concorda?
via a discussão
da galera falando mal
da ferramenta,
pelo amor de Deus,
facilita a nossa vida,
além de não ser,
além de ser um trabalho
de robô,
é um trabalho desumano
totalmente,
esse negócio de formato,
aí, por exemplo,
eu faço de um formato,
aí o Anderson,
ele retweeta o dele,
é em outro formato,
porque o celular é diferente,
é uma doideira,
então,
total mesmo,
a gente ficava aqui
conversando com você,
maravilhoso,
muito conhecimento,
muito legal,
obrigado,
muito obrigado por ter aceito
o nosso convite,
por ter vindo de novo,
que a primeira vez não deu certo,
adorei conhecer você pessoalmente também,
tô à disposição também,
agora a gente vai para vários eventos,
adorei o papo também,
precisando,
tô à disposição,
o canal tá aberto,
bora chamar,
a gente faz outros talks aí,
outros spaces,
gostei bastante também,
prazer te conhecer pessoalmente,
agora a gente tem aí no roadmap
um monte de coisa para rolar,
tem NFT Brasil,
tem vários esquentas aí,
nos próximos dias,
então,
acho que tem bastante coisa aí
para tomar a disposição.
tem bastante coisa,
você tem muito conhecimento para agregar,
muito legal mesmo,
muito obrigado por ter dado o tempo aqui pra gente,
e alguém mais tem alguma pergunta?
Anderson tá aí,
eu já vi aqui as perguntas,
acho que não.
obrigado pela colaboração também.
obrigado.
quando eu tiver alguma coisa que quiser divulgar aí,
o canal fica aberto, né,
quiser convidar a nossa comunidade aí,
pra algum lançamento,
algum evento,
alguma coisa,
também pode ficar à vontade aí,
pra gente retribuir, né,
seu tempo aqui que veio falar com nós.
eu que super agradeço,
eu acho que o convite principal
é todo mundo ali no NFT Brasil,
3 e 4 de junho,
vamos lá,
buildar essa comunidade,
Carol vai estar,
vai estar lá falando,
falando conosco,
então,
acho que tem muita,
muita coisa legal aí pra gente se ver.
Obrigadão,
Fernando,
por todo o suporte.
Foi maneiro mesmo.
Obrigado aí,
do seu lado também.
Então,
Amanhã,
vou estar no Space,
escutando você,
então.
Então,
amanhã,
9 horas lá,
no NFT Brasil,
sigam aí,
Fernando Souza,
arroba NFT Brasil,
confraria Web3,
que a ideia é a gente somar,
o diálogo começa aqui,
se estende por todos os canais digitais,
pra gente ir trocando essa ideia.
pula também na nossa canal ali,
e vamos trocar,
vamos somar aí.
Boa noite.
Obrigado,
boa noite pra vocês,
bom restinho de semana pra todo mundo.
Você também.
Você também,
bom trabalho pra todos aí.
todo mundo que participou aí,
obrigado aí.
obrigado a todos que participaram,
então,
e até amanhã,
o nosso próximo,
amo as oito horas também.
Até lá.