“O Estado em Rede” - Brazilian Storm ⚡️🇧🇷

Recorded: May 2, 2023 Duration: 1:09:01

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Thank you very much.
Transcription by CastingWords
O Cadarinho é o contrário.
Então pode voltar a fumar.
É, pensei exatamente nisso.
Hoje o assunto eu não vou antecipar, não vou dar spoiler, mas é um assunto que eu sempre tenho discussões com meu amigo. Acho que ele iria gostar de participar, mas ele está ocupado.
Que é o Luca ou não? Isso, é o Luca.
Como eu traduzo The Network State para português?
Ah, eu falo o estado em rede, né?
Então, o estado em rede e não o estado das redes.
É, eu acho que na realidade é um estado em rede, né? Porque a ideia é que existam muitos estados em rede, né? Em rede, né?
Perfeito. Eu coloquei aí, então, estado em rede, Brasília...
É assim que eu traduzo, mas...
Não, é uma dúvida real que eu tinha.
Pode ser... pode ter uma licença poética.
Ah, sempre tem, né? Tradução sempre tem.
Vou dar uma boa noite para a Dani. Eu, embora, já dei boa noite, né? Como que você está, Dani?
Boa noite!
Acabou que você vai viajar, né?
Exato. Nem sei se eu duro o Spaces todo, que eu preciso pegar ônibus, mas estou bem.
Quanto mais eu falo mal do Rio, mais eu vou para o Rio, eu preciso parar de falar mal.
É incrível.
É impressionante. Quanto mais eu falo, nossa, eu não gosto do Rio, mais a vida me leva para o Rio.
O Rio é o Network State. Você não entendeu isso, né?
O Rio de Janeiro, ele atrai as pessoas.
Ele vale mais longe do que dentro.
Estou indo de blusa do Atlético. Vou apoiar de Flamenguista?
Ah, você está vindo para o jogo. Vai ter jogo, é isso?
Não, o WebSams.
Vai ter só na quarta.
Você vai ir para o jogo?
Não, não sei, né? Flamenguista...
Você não vai apanhar de Flamenguista, Dani. Você vai apanhar de Flamenguista.
Bom, e vem cá, mas pelo visto eu acho que o nosso host aí caiu, não? Ou está aqui?
Ele não está ouvindo? Você está me ouvindo, Catarina?
Eu estou ouvindo.
Pede para o Catarina me...
Você está ouvindo ele?
Você não está ouvindo ele?
O que aconteceu comigo no último?
Tá, e pede para ele sair e entrar de novo rapidinho, só para...
Ele pediu para você entrar e sair de novo.
Tá, deixa eu sair.
Então, só para dar um contexto,
hoje o tema não vai ser o WebSummit.
O WebSummit vai ser o tema do próximo
Brasilia Store,
mas só para contexto, vai acontecer o WebSummit agora,
nessa semana, durante a semana.
Se eu não me engano, vai acontecer amanhã,
até quinta, Dani.
Como que vai ser o evento?
Boa, estou falando no budo.
É, não, estou falando no budo.
Boa, boa.
Ele já começou e...
Agora está ouvindo?
Ele começou hoje,
foi a abertura e tudo mais.
Gente, se vocês ouvirem barulho de mochila e tudo,
sou eu arrumando as coisas.
Boa, boa.
Mas, enfim,
decidi isso amanhã,
ele vai até quinta-feira.
E aí, o legal do WebSummit
é que não vai ser a mesma coisa todo dia.
Então, os estandes serão diferentes, né?
Não é igual nos eventos que a gente vai,
que a empresa que está hoje com o estande
vai ser a empresa que está amanhã.
Não, isso vai mudar, sabe?
Então, amanhã terão empresas X com o estande,
depois outras, depois outras e por aí vai.
Até quinta-feira.
Rádio Peão falou que...
que deu over...
Enfim, que venderam mais ingressos do que podiam.
E hoje, muita gente ficou do lado de fora.
Olha só.
Eu fiquei sabendo disso, assim.
Não sei.
Eu soube disso também.
Foi isso mesmo que aconteceu.
E no aplicativo,
a gente estava indo lá
e mandaram a gente voltar.
Mas isso é positivo, de certa forma, talvez?
Não é positivo por causa da organização do evento.
Pela repercussão do evento.
Quer dizer que é um dos eventos mais importantes
de web do mundo, né?
É, mas o evento mais importante de web do mundo
deveria ter vendido mais ingressos do que poderia?
Não poderia.
Não deveria.
Esse que é o ponto.
Concordo com você, né?
Eu não estava entendendo esse lance dos stands até agora.
Eu lembro que o Rod falou assim,
ah, na quarta-feira vai ser o stand da Coop e tal.
E eu estava, meu, beleza.
Como assim?
Um dia de stand e tal?
Vai ser só um dia?
E aí, você explicando, me deu uma luz.
Parou uma luz aqui.
Assim, eu estou indo para o Web Summit bem de última hora, né?
Porque eu consegui os ingressos na sexta, na quinta.
Enfim, eu consegui bem de última hora.
E aí, eu não estava com planos de ir.
Estava, mas bem remoto, assim.
E aí, acabou que deu certo e estou indo.
Perfeito.
E você, Catanis?
Como você está para o Web Summit?
Só dando o seu overview inicial, só para ter que atualizar a galera.
Não sei, cara.
Eu normalmente...
Eu não fico tão excitado, assim, com conferência, exceto da Ethereum.
Mas, eu estou animado.
Apesar desse transtorno hoje,
que a galera ficou duas horas na fila para credencial.
Aí, chegou...
A galera estava esperando duas horas.
Aí, chega e fala assim,
ah, não tem mais como entrar.
Ah, vai para outro espaço, já para o happy hour.
Aí, eu achei um pouco desrespeitoso, assim, né?
Eles poderiam ter anunciado que tinha capacidade, né?
Mas, também, não estava nem aí para poder ver Luciano Huck.
Não eram muito meus planos hoje.
A gente só estava indo para fazer um networking, né?
Era essa a ideia.
Bora falar um pouquinho sobre o network state do Balaji,
que é o tema de hoje.
Catarina, explica um pouquinho para a gente o que é.
Cara, é um conceito até...
Eu acho que vale a pena, de uma certa maneira,
fazer um pouco de contexto,
antes de entrar propriamente na ideia de network state.
Porque...
Dani, por favor, assim, você...
Vamos dividir essa propriedade, por favor.
Essa é a responsabilidade.
Foi o tema do meu talk, né?
Com o Guiriba, no Itzamba.
Ah, é? Vocês falaram disso?
É, falamos, assim, um pouco.
A gente falou sobre hiperbitcoinização e hiperinflação, né?
Que é um tema do Balaji.
E a gente acabou passando um pouquinho ali de raspão
nessa questão do network state.
A questão é que a Dani não queria falar de bitcoin,
ela queria falar de Balaji,
e aí ela deu um jeito de chegar no network.
Que bobo.
É, eu acho que até o Guiriba,
ele talvez tenha uma propriedade interessante
para falar disso, né?
Eu acho que a Paradigma,
ela vem discutindo muito essa ideia de memificação.
Eventualmente, eles trazem isso
dentro da forma de comunicar.
Eu acho que um dos principais conceitos
e o atribua a essa promoção
é muito porque essa ideia de network state
vem num momento do mundo
muito propício para que ele se difunda como meme, né?
Então, ele ganhou essa propriedade memética
em decorrência do colapso do que a gente vive
como Estado-nação, né?
Mas eu acho que é importante até, assim,
dizer que até essa ideia de network state,
isso não é um conceito que o Balaji criou.
Esse é um conceito que existe desde os anos 70,
que foi cunhado por um sociólogo chamado Manuel Castells,
que é um dos caras mais interessantes,
que é assim, eu leio ele há muito tempo,
ele é muito interessante.
Ele que criou o conceito de networked society,
que isso foi antes da internet,
isso que eu acho mais interessante,
da ideia de que a sociedade estava se tornando rede.
E, a partir disso, muitas coisas surgiram,
muitas discussões.
A ideia do conceito de individual sovereignty
também surgiu dentro, não foi do Balaji.
Então, mas dito isso, assim,
eu acho muito interessante trazer um contexto
que eu gosto muito de pensar o Balaji
dentro de um contexto social, né?
Que é dessa crise do Estado-nação, né?
E da emergência, do crescimento, da difusão,
da ideia de virtualização da sociedade, sabe?
E esses dois conceitos, esse momento,
esse cruzamento da decadência da noção de Estado-nação, né?
Dado, ele está muito propício também
com o crescimento dessa virtualização da sociedade.
Isso porque eu olho que a gente está
num momento muito especial da história da humanidade,
onde a gente está vendo surgir
uma nova experiência humana, que é a virtualização.
Isso aconteceu, assim, na nossa geração
e vai surgir talvez por algumas gerações
após a nossa, né?
Assim, se a gente, se cada geração muda a cada dez anos.
E eu acho que isso vem dessa nova,
da gente repensar novamente o que é a sociedade,
a gente vai repensar novamente o que é o mercado,
a gente vai pensar novamente o que é o indivíduo
dentro dessa sociedade.
E eu acho que esse é o lugar
onde essa ideia de network state entra, né?
Dentro dessa convergência de dois mundos,
do declínio da realidade como experiência humana,
onde ela já está perfeitamente distribuída, né?
Não necessariamente perfeitamente,
mas completamente distribuída,
e é onde vem a ascensão desse mundo digital
e da redistribuição de como a gente vai distribuir, né?
O que você acha, Dani?
Fala aí.
Eu concordo.
E eu acho que, mais do que nunca,
isso veio numa época
em que a economia global,
ela está degringolando de novo, né?
Não são países isolados em crise, né?
Mas é um todo.
Um jogando o outro para baixo, enfim.
Dá para a gente ver uma crise global econômica.
E esse assunto reforça, né?
O quanto somos seres econômicos
e faz sentido esse tema virar hype,
vamos dizer assim, né?
Apesar de ser antigo,
mas esse tema retornar com tanta força,
principalmente nesse ecossistema de Web3, né?
Então, quando a gente fala de rede
e a gente fala de Estado em rede, né?
A gente tem que ressaltar principalmente a economia, né?
O que faz girar, vamos dizer assim.
E aí, agora, igual o Catarino falou, né?
Tem essa virtualização,
a nossa geração está vivendo isso.
Mas mais do que isso, né?
A gente tem a descentralização nesse ecossistema
para respaldar esse tipo de pensamento, né?
Com mais confiança e fazer com que ele perdure.
Eu queria...
Esse papo é um papo bem complexo,
porque, enfim, até vai ser difícil
colocar ele todo num space só.
Praticamente impossível.
Mas vamos começar um pouquinho do...
Um pouco do começo, assim.
A gente pode tanto começar
de quem é o Balagy, enfim,
mas acho que...
Só para contexto, né?
O Balagy, ele foi CTO da Coinbase,
foi uma das passagens mais marcantes dele,
provavelmente.
Depois, ele foi partner na E16Z,
desenvolveu muito da tese de Web3
que a Anderson Horowitz tem.
Querendo ou não,
hoje em dia, a E16Z,
ela é...
Ela é...
É um dos...
Dos pais fundadores, vamos dizer assim,
do que a gente chama de Web3,
onde a gente investiu em vários projetos
que, hoje em dia, são guias, né?
E quem foi um dos principais criadores
da tese da E16Z
foi o próprio Balagy.
E depois, agora, tem o projeto
que vem do livro, né?
The Network State,
que ele escreveu.
E também, ele tem um podcast agora
chamado The Network State também.
Ele é muito cultuado, eu diria assim,
por quem é desse ecossistema de Web3, né?
As pessoas gostam bastante,
mas igual a Catarina e a Dani acabaram de falar,
a fonte...
As fontes de muitos conceitos
que ele traz no livro
e depois, nesse movimento
que ele está querendo estabelecer,
são anteriores a ele, né?
Ele bebe de fontes mais antigas.
E acho que isso é completamente normal, né?
Porque ninguém cria nada do zero, né?
A gente só junta um monte de coisa
e faz o Frankenstein.
Mas eu queria voltar um pouquinho.
E não só, né?
Ele foi um cara que falou de pandemia.
Antes da pandemia começar.
Antes da pandemia, exato.
Ele falou de marca.
Digitalização da vida.
É, ele falava de marca.
Retrabalho remoto.
Ele foi...
Ele falou disso tudo.
Eu acho isso, de certa forma,
um pouquinho bizarro.
Muito, muito bizarro.
Esse tipo de percepção e sensibilidade
de saber como que o mundo está carregando, né?
Está indo.
Acho que o Catarina caiu aqui, né?
Acho que foi isso.
Se ele caiu aqui,
acho que o Twitter não estava deixando ele falar
sobre o Network State.
Mas antes do Catarina subir,
acho que seria legal definir
o que seria um Network State, né?
Primeiro, o que é um State,
o que é um Estado
e como ele funcionaria em rede.
Como que você explicaria, Dani?
Tipo, o que é um Estado
e como ele funcionaria em rede?
Cara, é...
Eu acho que seria principalmente
questão de ação coletiva.
Eu explicaria, assim,
primeiro falando sobre migração, né?
Dos pontos principais, né?
Dos pilares principais da vida para o digital.
Tipo, economia, interações.
E ele cita uma coisa muito legal
que ele fala
in-person level of civility.
Assim, que é tipo assim,
Um jeito de você ser uma pessoa civil, né?
Um jeito de você ser civilizado.
Só que mais voltado para o seu eu, né?
Mais voltado para o pessoal, né?
E um consenso governamental.
E ele traz os smart contracts
como esse tipo de consenso, né?
Então, o que que ele fala
quando ele fala de network state é
todas essas coisas
que a gente utiliza hoje
e que são arcaicas,
vi de confiança no governo
e usem o que a gente possui
de tecnologia
para que a gente não sofra mais
o que a gente sofre hoje, né?
Quando a gente precisa confiar
em governo, né?
É basicamente, assim,
se for pegar da raiz,
é vamos usar o que a gente tem, né?
Cripto, descentralização,
tecnologia
e pronto.
Bom, vou explicar isso do jeito.
Se fosse para explicar brevemente,
mas, cara, estou a falar.
Não, mas foi muito bom.
Basicamente, seria...
É uma comunidade online alinhada, né?
Basicamente, seria chegar num ponto
em que eu não precisaria
me identificar mais
como cidadão brasileiro,
mas como cidadão
de uma comunidade digital,
Faria sentido isso?
É, é uma comunidade online alinhada,
mas o que ele cita
é que elas podem ter capacidade
de fazer um crowdfunding
e pegar um território no mundo
e tentar conseguir
um reconhecimento diplomático.
Então, olha, a gente se formou
quanto sociedade online,
a gente tem a nossa própria economia,
a gente conseguiu levantar a grana
para a gente ter nosso espaço
e a gente quer ser conhecido
de forma diplomática.
Antes, né,
até se você for parar para pensar
como é que isso muda
os rumos da geopolítica,
porque existe toda essa coisa
de colonialismo, né,
ser colonizado,
enfim, o país colonizador,
e tudo aconteceu de forma muito arcaica, né,
as disputas, enfim, guerra,
isso tudo quando a gente vê hoje,
a gente vê e a gente enxerga isso
como uma forma arcaica.
E você vê uma terra, né,
a construção de um ambiente,
de um local,
de uma civilização
com raízes online,
como que a antropologia
vai explicar isso, sabe?
Vai ser muito maluco.
Cara, muito legal.
Lembrando que muitos conceitos
de Estado-nação que a gente tem
são conceitos relativamente
novos, né, modernos.
Então, acho que não é um paradigma
ser superado.
Assim, é impossível de ser superado,
me dá a dizer.
Caterina, quer comentar alguma coisa?
Assim, tem uma coisa que é interessante
que no mundo das ideias
é muito interessante essa ideia
da gente realmente
simplesmente fazer um withdraw
do que a gente vê
como Estado-nação
e a gente falar assim,
essa ideia de pluralidade
não funciona mais para mim,
eu quero, na verdade,
estar só alinhado com as pessoas
que pensam como eu.
Então, assim,
é isso que é uma das críticas.
Assim, eu conheci o trabalho
do Balad,
ainda quando ele era CTO
da Coinbase,
e eu vim acompanhando
o trabalho desde então,
a pessoa do Balad,
muito próxima,
porque eu cheguei nele
a partir de um processo de estudo
que eu estava fazendo
sobre neocons,
neoconservadores americanos,
e eu sempre vim acompanhando
o Twitter dele,
até quando eu estava
num processo de discussão
num outro projeto
sobre uma ideia
que não era ainda envelopada
como no Network State,
mas a gente estava discutindo isso
e foi até o Luca falou assim,
cara, você já viu o livro
do Balad?
Aí eu falei,
cara, não vi.
Aí ele falou assim,
cara, então você precisa ver,
porque é exatamente isso
que a gente está discutindo aqui,
e tal, blá, blá, blá.
E aí eu fui ler,
e aí assim,
quando eu comecei a ler,
assim, óbvio,
o título é muito atraente,
a ideia de você falar assim,
cara, porra,
isso é muito interessante,
mas quando você vai discutindo,
você vai vendo,
agora assim,
simultânea essa discussão
que a gente está tendo,
está tendo um evento
em Montenegro,
que se chama Zuzalu,
que a discussão é sobre
como criar estados,
como a gente pode,
na verdade,
reformular a ideia do estado.
E eu comecei a ver coisas,
argumentos e discussões
que não são opostas
exatamente ao Balad,
mas acham a ideia do Balad
incompleta em vários aspectos.
Até a própria ideia,
um livro que eu já falei
muito aqui para vocês,
que é o Radical Markets,
que é de um cara
chamado Glenwell,
que ele também fundou
um grupo que se chama
Radical Exchange,
e tem diversos papers,
inclusive escritos junto
com um deles,
escrito como criar,
na verdade,
porque o foco desse projeto
é discutir a democracia,
e como a gente cria,
na verdade,
novo público,
os novos bens públicos
a partir de uma ideia
de que está se formando
que é mais inclusiva.
Como, por exemplo,
os estados podem ser
de verdade mais democráticos
a partir do momento
que eles se distribuem
como ativo.
Uma coisa que eu sempre
a ideia que foi
a primeira imagem
que eu formei
quando eu entendi
o princípio de descentralização,
é quando que estados
podem ser representados
por tokens.
Quando, por exemplo,
a gente como cidadão,
a gente, por exemplo,
BH aqui do rio,
aqui, sei lá,
de um lugar
onde tem um rio,
um rio que seja muito
um afluente
que vai desembocar,
que passa por diversos estados,
mas, por exemplo,
como a exploração
de um rio
impacta, de fato,
as pessoas que vivem dele.
E imagina se
essas pessoas
que vivem desse rio
detençam
que representasse
também a propriedade
daquele rio
e toda vez
que alguém
fosse explorar,
todos aqueles ribeirinhos
pudessem,
de alguma maneira,
participar
da votação
sobre como
aquele rio
vai ser explorado.
Isso ainda é inviável
e a gente,
na realidade,
sente alijado
da ideia de Estado
porque ele foi desenhado
para beneficiar
apenas alguns,
uma plotocracia
que existe
quando foi
distribuída,
a propriedade.
Porque a terra,
como as pessoas falam assim,
a gente tem que defender
o direito à propriedade,
mas, cara,
essa terra
que a gente vê
foi distribuída
para pessoas.
Em algum momento
tiveram suas cotas
distribuídas
e, a partir disso,
a sociedade
foi construída.
Então, assim,
a sociedade
é, por desenho,
desigual.
E isso que é uma coisa
que eu fico pensando
sobre essa questão
do balade.
Se isso não volta
para a ideia monolítica
e se a gente
não precisa repensar,
na verdade,
o que são os bens públicos,
o que são,
na verdade,
um Estado plural
onde, de alguma maneira,
a gente consiga incluir
dentro os verdadeiros
impactados
por uma exploração
de terra,
por uma exploração
de um rio,
que são os bens comuns.
A gente fala tanto
de que são tantas coisas
que estão intrincadas
dentro dessa ideia
do balade,
desde a ideia
de você...
que eu acho
que em algum momento
é uma ironia
quando ele fala assim
que um vegetariano
tem que se unir
com um vegetariano
e quando ele,
na verdade,
ele é muito sutil
em falar assim...
De alguma maneira,
essa ideia
de network state
a um soberano
de liderança
porque ele
por princípio,
o alinhamento
dessa comunidade.
ele pode falar
por essa comunidade.
Isso é tirania.
porque ninguém é...
A gente se assimila,
se aproxima
por algumas coisas,
mas a gente
é complexo demais.
Eu, por exemplo,
tenho divergência
com diversos amigos,
com vários parceiros
em vários campos
e também sincronia
em várias outras.
provavelmente,
pessoas mais ricas
terão o benefício
de ter na ideia
do balade
fictício
do balade.
Não sei se é uma utopia
ou uma distopia,
mas ainda...
Mas as pessoas ricas
poderiam estar
em muitos network states
enquanto outras
teriam que ficar rechaçadas
a um covil
de um estado-nação.
são algumas discussões
que eu acho
que precisam ser aprofundadas.
Eu acho muito bacana
engatilhar essa discussão.
Mas eu acho
que ainda é incompleta.
Eu também acho incompleta
e eu acho
que ela trata
Eu concordo
com essa visão aí
Não sei se é uma utopia
ou uma distopia,
mas eu acho
que se ele fala
de um futuro,
ele fala de um futuro
muito mais distante
do que a gente imagina,
porque quando a gente
fala em sociedade online,
é muito complexo,
porque a gente tem
tanta coisa
que envolve
o universo digital,
Não é simplesmente
uma comunidade
que levanta fundos
e simplesmente
pega uma terra
e tenta ser reconhecida
diplomaticamente, né?
A gente está falando
primeiro, né?
Dessa visão de plutocracia
que o Catarino comentou,
mas a gente pode
estar falando
de um viés
até um pouco elitista, né?
Se for citar um pouco
de política também,
porque...
Porque e aí, né?
E o digital, né?
O que a gente está considerando
como acesso ao digital aqui?
Como é que isso vai funcionar?
quando a gente fala
de ideia incompleta,
eu acho que a gente
está citando esses pontos também, né?
Ele aborda muitas coisas,
mas ele não aborda de todo
esses problemas sociais
que existem hoje
e que eles não caminham
de forma nenhuma
para esse estado digital,
para esse estado em rede, né?
Gostei dos comentários de vocês
iniciais, entre aspas,
sobre o tema.
Eu vou propor aqui
uma ideia
de analisar o Balaji
nesse primeiro momento.
O que o Balaji fala
do Network Stage,
não como um
como vai ser.
Porque é difícil saber.
Vou escovar o dente
envolvendo vocês,
mas já volto.
Esse foi um fato
que a gente não precisava saber,
mas tudo bem.
Claro que precisava,
que é minha casa.
Me perdi agora,
voltei agora.
Não pensar exatamente
em como vai ser,
porque é difícil dizer
exatamente, enfim.
Os exemplos que ele dá
são exemplos
um pouco esdruxos,
até um pouco ridículos, né?
Igual o próprio
Catarina falou
sobre a questão
dos vegetarianos e tal.
Não faz muito sentido,
porque vegetariano
é uma faceta muito pequena,
vamos dizer assim,
da vida de uma pessoa, né?
Você tem várias
outras características
que fazem ela gostar
de estar conectada
em rede com outras pessoas
e fazer parte
de uma comunidade.
Certamente,
hábitos alimentares
provavelmente,
não é a coisa
mais importante,
até porque é uma necessidade
muito física,
muitas vezes, né?
Não é uma coisa
tão alta
no sentido de conceito.
Tá no avião, hein,
Catarina?
Então, acho que a ideia
seria pensar,
essas tecnologias
que a gente está lidando
Ethereum,
Ethereum,
na minha opinião,
principalmente,
elas conseguem dar
esses mecanismos
que podem
criar comunidades soberanas
nessa nova instância,
vamos dizer assim.
Então, acho que o que ele coloca,
ele brinca muito
com essa possibilidade
mas acho que ele coloca
presta atenção
no que a gente está
construindo agora.
Isso que a gente está
construindo agora
vai dar possibilidade
de a gente criar
um sistema judiciário
totalmente descentralizado,
um sistema
de contratos,
um sistema de
leis e regulamentações
totalmente descentralizado.
E uma sociedade
que não precisa
obedecer a fronteiras
ou as jurisdições.
Vocês não acham
que é mais
um experimento
a gente tem uma tecnologia
muito interessante
que pode mudar
todo esse paradigma
e não exatamente
pensar no endgame ali,
porque é difícil
pensar num futuro
tão distante.
Vocês não acham
que é mais isso
que ele tenta propor
ou eu estou errado
na minha visão
sobre o Balágio?
Eu acho que o Balágio
obviamente,
tanto é que
a proposta do livro
é que seja,
ele vai atualizando
como se fosse
uma entidade
que vai sofrendo
conforme o mundo
vai também
se desdobrando.
Eu estou falando
até aqui,
até agora,
como If Samba,
mas na realidade
todas essas ideias
são do Tiago,
não é a ideia
da If Samba,
por exemplo,
isso só é uma projeção dele,
é um exercício,
é uma aposta,
ele está fazendo
uma futurologia
de como isso pode acontecer
e como pode chegar
numa ideia
do que o Balágio
de sociedade.
obviamente,
ele claramente
tem uma hipótese
de que os Estados Unidos
estão à beira
de uma separação
e não é só ele
que defende
essa ideia,
como os Estados Unidos,
eu já ouvi
de astrólogo
a, na verdade,
a cientista social
dizendo que
os Estados Unidos
num processo
provavelmente,
o Estado,
a federação
pode se diluir,
onde vira
essa ideia
de que o Balágio
chama de um
um cripto-anarquismo,
na verdade,
diferentes Estados
muito independentes,
as pessoas
pressupõem
que os Estados Unidos
é um país
na verdade,
é o país
mais regulado
e mais financiarizado,
você vê o problema
quando entra
na equação
uma tecnologia
uma liberdade
ele não consegue lidar,
eles não sabem
como lidar,
por conta
da própria
regulação
da infraestrutura.
muitas barreiras
para que a visão
do Balágio
se concretize.
Mas eu queria
só deixar a Dani
mas assim,
só fazendo
um contraponto
que eu acho
que uma coisa
que dentro
do que você
que a gente
está mais próximo
não numa visão
mas uma visão
hoje o que a gente
tem de democracia
e de mais
está em Taiwan,
é um trabalho
até que também
já citei
em outros
Brazilian Storms,
que é a Audrey
que ela é parceira
também do Glenn
e é muito interessante
porque Taiwan
se consolidou
como uma,
por exemplo,
anualmente
existe um
hackathon
do estado
que as pessoas
se reúnem
para propor
inovações
ao sistema
governamental
através desse
hackathon.
o próprio
Audrey Tang,
da tecnologia
de Taiwan,
não mora em Taiwan,
mora em Berlim,
hoje está,
ela tem esse,
junto com
que eu acho
muito interessante,
por isso que eu sou
muito encantado
com toda a ideia
do Radical Exchange,
porque surgiu
nesse Radical Markets
de Quadractive Voting,
Quadractive Funding,
e isso foi absorvido
por diversos protocolos,
hoje as pessoas
na verdade,
também mimificou,
e a ideia
de CB Resistance
da Bitcoin
também surgiu
dentro do Radical Exchange,
a gente precisa
às vezes
abrir o espectro
quando fala
de governança
para poder ver
realmente
quem está discutindo
governança
on-chain,
e isso é muito
importante,
eu acho que tem muito,
eu acho que a ideia
dele foi simplesmente
falar assim,
Bitcoin vai salvar o mundo,
como diversos
maximalistas acham,
que o Bitcoin
é um Estado,
quando na verdade
o Bitcoin
ele é limitado,
ele na verdade,
porque basicamente
ele é um ativo
que ele é escasso,
para para pensar,
quantas pessoas
vão ter direito
acho que tem
muitas complicações,
muitos parâmetros,
é muito elitista,
eu acho que a gente
já tem coisa
sendo pensada aí,
para que,
que eu acho
que pode trazer
mais trust
para sistemas humanos,
esse é meu,
meus dois reais,
já que eu falei muito,
vai dano.
eu ia falar que,
é muito também
a gente cobrar de um,
não quer muito cobrar,
eu entendo,
pelo mesmo viés
que o CIOF,
é um livro que,
que falou de uma ideia,
mas eu acho muito complexo
ele cobrir todos os problemas sociais,
e todos os problemas políticos
que a gente tem hoje,
e é isso que torna ele,
esse foco na utopia,
esse livro que não possui
um embasamento de ideias
tão forte,
ele pega a ideia
que ele possui
sobre Network State,
ele embasa aquela ideia,
mas ele não foca,
nos problemas periféricos
em relação a todo
e qualquer assunto,
falando disso,
acabei percebendo
por esse lado também,
agora enxerga o Network State
como um e-si,
olha isso daqui
que eu tô levantando,
o quão impossível isso é
e o que a gente precisa fazer
pra que isso aconteça,
o quão benéfico isso pode ser
no futuro.
eu vejo muito
esse e-si
e esse experimento mental,
claro que ele leva isso,
ele quer levar isso adiante,
ele montou todo o projeto
tudo ali em volta
pra poder levar
essa pauta adiante,
mas eu acho que
o Network State
lá na frente,
ele vai ser usado
não como ao pé da letra,
como manual,
faça isso,
faça aquilo,
porque ele faz o manual ali,
pra potenciais criadores,
founders de,
de Network States,
de estados em rede.
Eu acho que ele vai ser mais usado
como inspiração
pra entender,
olha isso,
olha que legal,
olha que legal que a gente tem aqui
não tá perfeito,
um gatilho,
pra discussão.
eu quero que exatamente
o que a gente tá conversando agora,
querendo ou não,
a gente sabe que não é perfeito,
os sistemas,
mas acho que é uma boa discussão
de como melhorar
sistemas teletronais,
acho que talvez um pouco
é claro,
vocês já ouviram falar
da janela de Overton,
provavelmente,
que é quando você puxa um conceito
aos extremos,
e de uma forma que a opinião popular,
ela molda,
aquela percepção
que ela tinha anteriormente.
por exemplo,
se você bate muito na tecla,
no extremo de uma questão,
vou pegar uma que não seja polêmica
pra gente,
Guerra do Vietnã,
Guerra do Vietnã,
a gente não tem nada a ver,
Estados Unidos ali,
talvez a gente tenha algum sentimento
sobre a Guerra do Vietnã,
porque a gente pesquisou
sobre a guerra,
você tem duas opiniões,
preta no branco ali,
você tem a opinião de que
os Estados Unidos não deveriam
ter entrado na guerra,
tem a opinião de que,
os Estados Unidos deveriam manter
as suas atividades ali,
porque é importante
pra defender o Vietnã do Sul,
você tem duas opiniões ali
que são muito contraditórias
e levam os resultados
e a opinião popular,
geralmente,
ela tá no meio ali,
é o aceitável,
é o meio ali,
é talvez um acordo de paz,
uma coisa do jeito que tá no meio ali.
Qual que são os extremos?
Os extremos seriam,
fazer uma ofensiva
de bomba nuclear
contra o Vietnã do Norte,
e o outro extremo
seria tirar todos os soldados
e pagar ainda
um dinheiro
pro Vietnã do Norte
por ter causado
inconvenientes.
esses seriam os dois extremos,
vamos dizer assim,
O que a general
de Overton,
ela fala,
vamos dizer,
o pessoal da questão
da bomba atômica,
Eles vão começar
a falar coisas tão absurdas
aos poucos,
a janela,
ela vai se movendo.
aquela coisa absurda,
ela nunca vai ser posta em prática,
porque ela é absurda
desde o dia 1.
existe muito a possibilidade
das pessoas aceitarem
o meio termo,
Que é justamente
o que a janela de Overton faz.
Eu acho que esse livro,
ele faz justamente a mesma coisa.
O que vocês acham?
Faz sentido o que eu falei?
Meu irmão também chegou aqui
pra complementar.
Boa noite, meu irmão.
Opa, boa noite.
Eu não li o livro,
então eu quero ver a opinião
dos amiguinhos primeiro.
Eu não conheço esse livro,
mas eu tô curtindo muito o papo.
Eu acho que,
eu acho que essa,
até a janela de Overton,
ele sempre foi,
utilizado exatamente
pra poder ver
esse meio termo, né?
a gente sabe que,
se você for olhar
a teoria yunguiana,
tem um outro princípio, né?
Quando você tende muito
pra um lado,
é natural que o pédulo
vá todo pro outro.
Se você tende muito
pra direita,
é natural que vá
muito pra esquerda.
isso acontece,
de fato, assim.
pode ser que,
essa maioria,
essa ideia do mediano,
pode ser como,
como um princípio,
não sei se,
se em todo caso,
ele é aplicável, né?
por exemplo,
tem discussões
que se repetem,
eu acho que,
eu acho que,
duas coisas que eu acho
interessante a gente ter
com essa conversa,
isso é o início de discussão,
obviamente,
E eu acho
ele pressupôs
muita coisa,
ele trouxe muita coisa,
muitas discussões,
e tanto é que
memificou,
essa memética desse livro
traz para a gente,
essa oportunidade
de estar discutindo
isso aqui,
porque ele conseguiu
consolidar uma ideia
de forma simples,
Acessível,
trazer recursos,
eu acho que vale,
eu super convido vocês
a explorar também
esse trabalho,
esse projeto,
Radical Exchange,
entender o que ele está falando
de plural voting,
plural data distribution,
porque a gente está
entrando numa sociedade
que ela tem outros parâmetros
que são diferentes
do que a gente
vivenciou até então.
E o Estado-nação,
como a gente vê,
na verdade,
é uma obra de guerra,
Ele é um resultado
de guerra,
Onde os princípios
são da guerra.
E eu acho isso,
isso muito interessante,
porque a ideia de Estado-nação,
ele também está se tornando obsoleto
logo no momento
que a gente está
de fronte
a uma possibilidade
de guerra novamente,
eu acho que essa discussão,
ela vai se continuar,
eu acho que a gente
realmente,
eu sou muito do princípio
de que a gente ainda tem chance
de refazer o Estado
de dentro para fora,
Eu tenho minhas hipóteses,
obviamente,
preciso de um livro
para poder explicar,
não um space,
mas eu quero ouvir
o Hermes agora,
já que eu já falei
para caramba,
ele levantou a mão também.
você está prestes
sobre o que eu queria
perguntar,
mas o que eu queria
perguntar é o seguinte,
a gente está falando
aqui de um Estado,
vamos dizer,
um Estado
descentralizado,
Vocês veem isso
como uma coisa
do ponto de vista
no sentido
de que eu já vejo
como uma ilusão,
A gente vive
numa plutocracia
basicamente,
com alguns regionalismos,
vamos dizer assim,
mas a ideia
de que o Estado
tem um grande poder
sobre as pessoas,
o Estado é um instrumento,
na minha opinião,
é uma ferramenta
de política
em algum sentido,
mas um Estado
governado
por cripto,
ele não é necessariamente
plutocrático,
cripto em si
não é necessariamente
plutocrático,
a gente vai ter
um Estado,
se o mundo
fosse todo governado
via cripto,
via blockchain,
a gente não
caminharia necessariamente
para uma plutocracia,
que é basicamente
o que a gente tem hoje,
porque às vezes
eu tenho a impressão
que muita gente
aqui na Web3,
e eu sou uma delas,
quer salvar o mundo
com o Web3,
e eu não sei
até que ponto
a gente não está
apenas numa posição
privilegiada,
Eu fico pensando
nisso também,
e quando a gente fala
de The Network State,
eu acho que não só falando
de cripto
em relação à plutocracia,
a gente devia ficar atento
também a modelo
de governança
como plutocracia,
falando até nichado mesmo,
o modelo um token,
ele é um modelo
plutocrático.
Como é que esse tipo
de governança
funcionaria, né?
Como é que
esses smart contracts
agiriam dentro
de uma sociedade?
eu acho que isso
na prática
a gente poderia ver
meios muito novos
do perverso,
infelizmente,
e também penso
como Hermes, né?
Até que ponto
a gente não está
numa posição privilegiada,
igual citei antes, né?
Acesso à tecnologia,
conhecimento mesmo
de funcionamento econômico,
conhecimento tecnológico
de todo, né?
Sempre vai ter alguém
para trás,
infelizmente.
falando de modelo
de governança,
essa é uma das minhas
maiores preocupações, né?
Acho que sistema financeiro
é de fato
uma preocupação,
e governança,
como é que isso vai acontecer, né?
E eu acho hoje
que modelos de governança,
descentralizados,
não só organizações,
a gente compara muito
com empresa, né?
Principalmente
quando a gente vai explicar.
Até fiz uma thread
no meu Twitter pessoal
falando que eu acho
que é uma comparação injusta, né?
Modelos de governança
não estão atrelados
a funcionamentos
de organizações, né?
Uma comparação injusta
porque a gente está falando
de ciência política
em certo grau.
Mas, enfim,
mete bala aí,
Catarina.
Eu, assim,
eu gosto muito,
até a gente já
conversou sobre isso,
eu acho que descentralização
é um conceito
interessante,
importante,
sobretudo quando você
fala de tecnologia,
onde você não centraliza,
vamos dizer assim,
o hash power,
onde você não centraliza
os nós validadores
no, se bem que hoje
eles estão completamente
muito centralizados
nos Estados Unidos, né?
Isso é uma,
talvez a descentralização,
ela é muito mais narrativa
do que efetiva,
tanto é que, por exemplo,
tem batalhado muito
com a IFQ,
com outras instituições
para poder criar
uma malha,
um grid maior,
está passando um avião aqui,
um grid maior
que seja localizado
também na América Latina.
Então, assim,
território,
ele ainda,
ele não vai deixar
nunca de ser relevante,
as afinidades culturais,
elas são super relevantes,
eu acho que
a ideia de um Estado
com menos barreiras,
com mais facilidade
de transação,
de transitar,
é muito mais agradável.
Mas eu acho que
um conceito muito importante
que a gente esquece
é distribuição, né?
Porque, assim,
a gente vive
numa realidade
o que eu falei,
está completamente distribuída,
o acesso à terra,
a bens comuns,
em teoria,
como um good, né?
já está,
de uma certa maneira,
o acesso à água,
aos rios,
isso já está distribuído, né?
E a gente está caminhando
para uma redistribuição
do ambiente virtual
que ela precisa ser repensada.
E a gente está tendo
essa oportunidade
de repensar
no nosso estágio
primitivo
sobre o que é governança,
novamente,
sobre o que é democracia,
sobre o que é descentralização.
Mas isso tudo,
pela primeira vez,
a gente está tendo o direito
de pensar
sobre o que é propriedade
de verdade.
Porque, até então,
quando a gente vai ouvir
os libertários liberais,
a gente escuta essa ideia
de propriedade
com muito...
no centro de tudo.
E a gente fala assim,
cara, agora a gente pode ter
uma propriedade digital.
E como é que a gente vai distribuir
essa propriedade digital
para que a gente não reconstrua
sistemas,
silos novamente,
plutocracias.
E a ideia de um voto,
acho que assim,
ela é incompleta.
Plutocracia,
quando alguém,
os poderosos estão ali
e têm mais poder.
E aí eles acumulam
muito token,
como, por exemplo,
quem tem muito token
hoje de Bitcoin?
Então, assim,
você acha que essas pessoas,
essas whales,
vão deixar de ser whales,
vão conseguir distribuir?
Por que o maximalista
vai falar assim,
cara, o Bitcoin é a parada?
Por que, cara?
Ele está defendendo o daily.
Se ele está sentado
em 2 mil,
10 mil Bitcoins,
eu acho que ele vai falar
que a Ethereum,
que é a plataforma do futuro,
é Ethereum,
entendeu?
Só existe Bitcoin.
E qualquer um aqui,
eu acho que iria fazer isso,
iria ter esse discurso.
O ponto que eu acho
que a gente está falando,
eu acho que é muito importante,
é pensar a distribuição
como sendo um instrumento fundamental
para que a gente crie redes
menos assimétricas,
que sejam mais bem distribuídas,
que eu acho que a distribuição,
inclusive de tokens
dentro de comunidade,
é fundamental para que a governança.
Eu acho que, assim,
governar,
talvez a gente colocou isso
muito antes,
tipo isso,
se eu faço crowdfunding
de uma comunidade,
talvez, vamos dizer assim,
as dez primeiras pessoas
vão ter mais tokens
do que as pessoas
que vão vindo na sequência.
Então, sempre vai criar
um sistema piramidal
onde, tipo assim,
quem está no topo
tem mais poder
e mais concentração
do que outras pessoas que entram.
Então, eu acho que a gente
tem muita discussão
e a gente ainda está
muito no princípio,
mas eu acho que a gente
compartilha dessa dor
que é viver num estado
onde a gente, de fato,
não tem a propriedade dele,
onde a gente não se sente
de verdade incluído.
E eu acho que esse
que é o pain point,
assim, cara,
como é que a gente revisa
um estado que, por exemplo,
é completamente corrupto,
como, por exemplo,
é o caso do Brasil,
para que a gente refine
a ideia de democracia
quando a gente, de fato,
a gente tem uma democracia
representativa
quando a gente
não se sente representado.
Então, tem algumas questões
que a gente não consegue
se coordenar
para resolver um problema
que está nas nossas mãos.
Então, assim,
eu não sei se estou aqui
também me estendendo,
também ficando muito abstrato,
mas eu tenho essa sensação
que eu acho que a gente
tem nas mãos
o direito de mudança
e a gente está
simplesmente falando assim,
cara, onde ligar a máquina
e começar tudo de novo?
E a gente tem uma tecnologia
que pode permitir
um estado democrático
mais igual.
Por que a gente
não está batalhando
por uma redistribuição
dessa propriedade
do que é
essa entidade Brasil,
essa identidade cultural?
Então, assim,
eu acho que a gente tem
algumas coisas
que a gente precisa repensar
e não necessariamente
fazer o reboot de tudo, né?
Então, não sei.
É como eu sinto,
como eu vejo
de alguma forma
como a gente pode evoluir
para não construir novamente
silos e plutocracia.
Cara, eu acho que é muito
dessa geração, né?
Esse sentimento
de querer dar um
shutdown em tudo
e fazer tudo do zero.
Na verdade, eu acho
que não é um sentimento nosso,
não é um sentimento
que existe desde sempre.
Se na Bíblia
não tinha o Apocalipse,
mas é, de fato,
um sentimento recorrente.
Eu acho que o mais interessante
de toda essa discussão
é que, primeiro,
ela é uma discussão
muito ampla,
porque a gente tem aqui
53 minutos
de spaces
praticamente rodados
e a gente acho
que não cobriu
de tudo que dá
para cobrir com esse...
Não estou brincando mesmo.
Acho que 1%
até está bem exato.
Tem outras coisas
que eu gostaria de cobrir,
por exemplo,
o próprio Itzamba,
as comunidades
da Ethereum,
o fato delas,
muitas delas
por questões culturais
e não por questões
de limitação geográfica
ou por questão
de governamental.
Isso daí é uma questão
legal de se discutir também,
mas eu acho
que o mais legal,
o Hermes e o Catarino
puxaram a questão
da pontocracia também,
de tokens, enfim.
Eu tenho uma opinião...
só para...
preciso ir.
Boa viagem, viu?
Muito obrigada.
Amanhã chego em
Terras Cariocas.
Beijo para todos.
Sejam bem-vindos.
Muito obrigada,
meu querido.
Até amanhã.
Tchau, tchau.
Valeu, Dani.
Então, só para concluir
a minha fala,
eu acho que o mais interessante
é a gente entender
que a Web3,
ela traz essas discussões
e o Balágio
contribui para ela,
para essa discussão,
de uma forma
muito interessante
porque é uma das primeiras
correntes de inovação,
das primeiras grandes
correntes de inovação
que se discute
não só a tecnologia,
mas a cultura
por detrás
daquela tecnologia,
os valores, né?
Os valores que a gente
quer que as coisas tenham.
e como a internet
hoje em dia
faz grande,
boa parte da nossa vida,
também a sociedade,
como ela se organiza,
como ela se coordena,
eu acho que é o primeiro,
um dos primeiros
movimentos
tecnológicos
a ter esse
a ter esse
plus cultural
e de valores
principalmente.
Eu acho que por isso
que o Web3,
a gente falou um pouco
sobre o Web3 Marketing
no último
Brazilian Storm,
eu acho que por isso
que o Web3
tem um apelo
muito grande.
Os próprios
Bitcoin maximalistas,
eles têm um apelo
muito grande.
Porque você não cria
só uma tecnologia,
você cria uma cultura
em volta dela.
E uma cultura
com valores, né?
Não estou dizendo
se eles são certos
ou errados,
mas é uma cultura
com valores.
E o Steve Jobs,
ele tem uma frase
muito legal,
embora ele não seja
uma pessoa de marketing,
provavelmente uma das pessoas
que fez um dos melhores
marketing pessoais
e de produto
que a história já viu,
ele falou o seguinte,
que marketing
é sobre valores.
Afinal das contas.
eu acho que o Web3
tem uma vantagem
sobre as outras tecnologias
porque ela tem
um marketing natural
por causa dos valores
que ela acaba aparecendo.
Falando um pouco
sobre plutocracia,
eu tenho uma opinião
sobre isso,
eu acho que a gente,
por exemplo,
na questão da DAO
que está no ecossistema
da Niftify,
então a Niftify DAO,
a gente se preocupou muito
ali entre os contribuidores,
em criar um ecossistema
em que uma baleia
ou uma pessoa
não adquire
todo o poder ali.
A gente se preocupou muito
em criar um desenho
em que fosse
rotação quadrática,
coisas do gênero,
a gente se esforçou muito
até chegar
numa ideia do gênero.
Mas acho que o mais importante
acho que nem tudo
é aplicado para tudo.
Quando a gente fala
sobre esses cases
de whale,
lembrar também
que existem projetos
em que o token
vai representar
da pessoa
no projeto.
Quanto a pessoa
está arriscando,
está com skin
in the game
e está disposta
no projeto.
Então muitas vezes
faz sentido,
na minha opinião,
quem tem mais token
ter mais poder
e ter esse tipo
Por causa justamente
do stake.
Outros projetos não,
outros projetos
não fazem sentido nenhum,
justamente porque
ele serve
para um objetivo diferente,
um network stage,
por exemplo,
não faz sentido
quem tem mais dinheiro,
ter mais poder
coisa do gênero.
essa é a minha opinião
sobre esses pontos,
mas eu queria escutar
o Hermes e o Catarino também
para ver se eles têm
mais algum ponto
para adicionar aqui
nessa conversa
que provavelmente
vai ser a primeira
de muitos
que a gente vai falar
sobre esse tema aí.
Vai, Hermes,
fala aí.
Quero ouvir também.
Não, não,
eu vou ser primeiro,
o convidado primeiro.
Então, assim,
eu de fato
concordo com você,
eu acho que tem
esse princípio
de skin the game,
eu acho que
tem diferentes maneiras
de você fazer
um bootstrapping
de comunidade, né?
Eu não sei como é
que fala isso
em português,
mas você
iniciar do zero
a comunidade, né?
Por exemplo,
o próprio Bitcoin,
como surgiu,
ele surgiu
de uma maneira,
obviamente,
não sei se
quem estava lá atrás
pensou que o Bitcoin
fosse chegar
onde chegou,
no valor que chegou
e criando
esse efeito
que é impossível,
Quando ele alcança
determinada,
como é que eu vou dizer assim?
Ele tem um typing point,
Alguns projetos
alcançam,
outros não, né?
A gente desenha,
obviamente,
pensando que possa acontecer
um efeito de rede,
Porque a gente,
quando a gente pensa
numa ideia,
eu acho que o que
às vezes distingo
por exemplo,
de uma ideia
que fala assim,
todo projeto,
ele tem que
ter como North Star
ser um monopólio.
O que eu penso,
eu falo assim,
se eu estou construindo
alguma coisa,
eu vou construir
alguma coisa
com propósito.
E que esse propósito
não necessariamente
é para ser
extrativista.
E eu acho que
em certos momentos,
em determinado,
tem um threshold,
tem um limite ali
onde esse projeto
como monopólio,
ele acaba se tornando
extrativista
por natureza,
Eu acho que
o monopólio,
ele é financeiro,
existem muitas coisas
que tiveram efeito
que não necessariamente
são um projeto,
o projeto que domina
todo o mercado,
Mas isso,
obviamente,
pode vir a acontecer.
mas o ponto é,
eu acho que quando
se desenha
alguma coisa
com propósito,
é natural
que esses,
esses membros
fundadores,
ele tem a clareza
por exemplo,
o último a entrar
vai ter o mesmo
direito de voto,
eu acho que esse desenho
é muito importante.
eu super defendo
de Quadractive Voting
porque você precisa,
todo mundo tem um token
e você consegue
através da sua participação
ou como você recompensa
a contribuição
ou se você compensa
na verdade o resultado,
como você compensa,
eu acho que vai ser
determinante
para você saber
se você vai estar
escasseando
ou aumentando,
abundando o ecossistema,
E eu acho que é natural
muitas coisas acontecerem.
Eu acho que agora
perdi um pouco a ideia
porque eu fui pensar
no negócio
e me perdi um pouco.
Mas eu acho que...
Acontece.
É, não,
mas eu acho que
de modo geral,
e você conseguir
de alguma maneira
equilibrar o teu voto
a partir de outros sistemas
hoje está passando
muita viagem.
Mas vai, Ernest,
fala um pouco aí
que eu já falei pra caramba
e agora passou o avião
e me perdi de vez.
Não, pô.
Está da hora.
É porque, tipo assim, cara,
se for tudo descentralizado,
que é como a gente gostaria,
o esquema quadrático,
nem nenhuma outra opção,
desde que a gente seja mesmo,
total e absolutamente
descentralizado,
não vai ter uma ferramenta
que vai impedir você.
Você sempre vai conseguir.
Você cria outra carteira,
você vai ter uma votação
quadrática naquela carteira,
você vai ter 50 carteiras,
vai controlar do mesmo jeito.
É possível, né,
é fazível.
Eu sou entusiasta.
Cada natureza humana
tentar trapacear.
Exatamente.
Eu sou entusiasta
de um estado
em que, sei lá,
que rodasse
a partir de um software
e a gente só cuidasse
da nossa vida,
mas eu não sei
até que ponto
a experiência humana
não é necessária,
E eu acho
que a gente
comete um erro
muito grande
quando a gente está próximo
de tecnologia,
é fácil
a gente se deslumbrar
com a tecnologia.
sou um entusiasta,
eu adoro tecnologia,
adoro dispositivos,
eu não tenho
sonho de consumo,
assim, sabe,
de carro,
essas coisas,
mas eletrônicos,
tecnologia,
eu curto pra caralho.
Mas eu acho
que a gente
muito, muito
no aspecto humano
e ele tem sido
menosprezado
nos últimos
anos, sabe?
Acho que a gente
devia estar olhando
mais pras crianças,
pro nosso modo de vida,
pro ser humano
que a gente está
desenvolvendo.
E às vezes
eu não vejo
a resposta
pra gente
como cripto,
às vezes eu tenho
uma visão meio
apocalíptica de cripto,
mas eu acho
que cripto vai ser
tipo o próximo
instrumento de escravização,
Todo mundo vai
ganhar token
trabalhando e
fazendo as coisas,
não sei o que,
mas sem esse token
você não vai ter
porra nenhuma na vida,
sabe como?
Você vai ser
meio que obrigado
a ter esses tokens,
então vai ser
tipo aquele episódio
do Black Mirror
que o mano
fica pedalando
na bicicleta,
já viu esse?
Porque quando a gente
fala de CDVC
é essa a primeira coisa
que o pessoal
É, mas cripto
também, Vitão,
cripto também, mano,
a gente tem a ideia
de que é o Estado
mas não é, mano,
é o homem,
é o lobo,
entendeu?
A gente precisava muito,
sei lá, mano,
eu acho que as crianças,
sacou, velho?
Isso aqui é o nosso trampo
e elas estão sendo
negligenciadas e abusadas
de uma forma cabulosa,
os moleques estão crescendo
no Vivance,
na Rita Lina,
menina de oito anos de idade,
E Vivance, mano,
eu sou um noiado,
já usei tudo que é droga
que você vai pensar
o dia que eu tomei um Vivance
eu fiquei de cara
com uma parada,
E o nego dá isso
pra criança, mano,
e Rita Lina,
e o caralho,
os moleques não tem nada.
Com o telefone na mão,
e cripto vai salvar
a vida deles?
Sei lá, sabe?
Eu amo o meu trabalho
e eu não...
A nossa experiência
não é necessariamente
o resultado final
da coisa, né?
Nós somos só um grão de areia
nesse oceano
e nessa praia.
Mas eu vejo isso também,
eu penso num futuro
em que cripto
pode não ser
uma ferramenta de libertação,
como a gente tá pensando aqui,
porque isso aconteceu
várias vezes na história.
Uma pessoa lutar
por uma causa e tal
e ela ter um objetivo
e acabar fazendo outra coisa.
às vezes eu penso
que a gente pode estar até
trabalhando para o...
não para o progresso,
sabe como?
Mas eu acho que
muito provavelmente
eu vou colocar
uma coisa aqui
que vai parecer
estranha,
mas não é não.
Muita coisa provavelmente
Muito provavelmente
ela vai cair
num caminho
não desejável,
vamos dizer assim,
para quem é
ali adopter
ou que tá nesse momento.
Assim aconteceu
com a Web2,
assim aconteceu
com a Web1,
assim foi acontecendo
com as outras...
até a Revolução Industrial,
coisa do gênero.
A gente teve
de grande agitação,
revolução
e mudança.
Tem um livro
muito bom
que se chama
Praça e a Torre,
que fala sobre
essas dinâmicas,
um pouco sobre
e também
hierarquias.
E como que a hierarquia,
como que redes
elas desestabilizam
hierarquias
e criam novos
hierarquias
no final das contas.
Mas enfim,
isso aí eu acho
que é um papo
para outro
outro spaces
que a gente pode
fazer no futuro.
Esse tema
é muito mais profundo
do que a gente pode
uma discussão aqui.
Eu acho que a gente
vai ficar...
iria ficar a noite toda.
E aqui a gente conseguiu
no feriadão
fazer um pouco
dessa conversa.
Eu acho que é uma conversa
que tem muito pouco
dentro do ecossistema
brasileiro ainda.
Pouca gente fala
sobre The Network State
dentro do Brasil.
Bem pouco falado mesmo.
Você ouve muito
os gringos falando.
Mas é isso.
A conversa foi baseada
no livro do Balaji,
sitiou da Coinbase
e também
um dos partners
fez bastante coisa também.
ele escreveu
The Network State,
que é considerado
magno opus
o livro máximo
dos últimos tempos.
E pessoal que gosta
de DAOs também,
comunidades centralizadas.
E a gente tocou aqui
um pouquinho
a discussão
falar sobre
estado em rede
vários outros problemas
que a OAB3
tentando resolver
quanto ela
mesmo acaba
precisando resolver
dentro de si
Mas é isso,
acho que é isso
Spaces de hoje.
Agradecer
que não está mais aqui,
mas ela foi viajar
para o Web Summit.
O próximo
Spaces nosso
pós o Web Summit
o site de eventos,
a recepção
do pessoal
para projetos de cripto,
vão ter vários
projetos com
stand lá.
Agradecer
o Hermes,
dar uma boa noite
para ele aí também
ter participado.
E o grandioso
Catarina também
representado aí
o pessoal
e fazer parte
Brazilian Storm
Catarina.
E a irmã,
quer falar alguma coisa?
É só dar um alô aí,
prazer, Hermes,
foi muito bom
ter você aqui,
foi ótimo papo,
vamos que vamos.
E é isso,
essa discussão
vai ser longa,
cada vez vai ficar
mais pragmática,
por enquanto ainda
é muito abstrato,
mas vamos lá,
prazerão,
prazerão te ouvir,
obrigado,
Catarina.
boa noite,
E como diz o Hermes
no final,
much love,
much love,
my family.
um abraço.